Por Susan Mathew e Medha Singh
(Reuters) - As ações europeias saltaram para seus maiores patamares em seis semanas nesta quinta-feira, ao passo que sinais de política monetária mais frouxa do Banco da Inglaterra e do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, se juntaram ao otimismo em torno da retomada das negociações comerciais entre EUA e China, que levaram investidores a apostarem em ativos mais arriscados.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,4%, com a maioria dos índices dos países também no azul, ao passo que investidores globalmente precificavam a perspectiva de um afrouxamento nas taxas de juros dos Estados Unidos no mês que vem, com mais por vir adiante.
O Banco da Inglaterra, em contraste com o Fed, continua a ameaçar elevar e não baixar os juros, mas em sua reunião de junho, o Comitê de Política Monetária reduziu a previsão de crescimento para o segundo trimestre para zero, afastando os temores do mercado de que elevará os juros em breve.
"O Banco da Inglaterra nunca iria balançar o barco com uma elevação do juro, dada as condições estatísticas da economia e a contínua falta de direção do Brexit", escreveu Laith Khalaf, analista sênior da Hargreaves (LON:HRGV) Lansdown, em relatório.
"(Mas) com o Fed agora adotando uma postura mais de afrouxamento, num momento em que também vê riscos de baixa crescentes na economia global, não devemos descartar completamente a possibilidade de a próxima movimentação dos juros ser de redução."
Em LONDRES, o índice Financial Times subiu 0,28%, a 7.424 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,38%, a 12.355 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,31%, a 5.535 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,66%, a 21.361 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,25%, a 9.208 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,04%, a 5.096 pontos.