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NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do açúcar bruto e do café arábica subiram nesta quinta-feira na ICE, com a maior parte da atenção do mercado voltada para o clima no Brasil, já que são necessárias mais chuvas para melhorar as perspectivas de safra de ambas as commodities.
AÇÚCAR
* Os contratos futuros do açúcar bruto fecharam em alta de 0,31 centavo, ou 1,6%, a 20,00 centavos de dólar por libra-peso, tendo sido negociados perto de uma máxima de duas semanas e meia de 20,09 centavos de dólar registrada na terça-feira.
* A umidade do solo no principal cinturão açucareiro do Brasil caiu para o nível mais baixo dos últimos sete anos após o período de seca em fevereiro e início de março, de acordo com o LSEG Agriculture Weather Dashboard.
* Os traders observaram que o real brasileiro atingiu seu maior valor em relação ao dólar desde outubro, reduzindo o incentivo para que as usinas vendam futuros.
* É provável que a Índia inicie a nova temporada de açúcar em outubro com estoques iniciais confortáveis, apesar da produção menor do que a esperada na temporada atual e das exportações de 1 milhão de toneladas, disse um importante órgão de produtores.
* O açúcar branco subiu 1,2%, a US$564,00 por tonelada métrica.
CAFÉ
* O café arábica subiu 0,8%, para US$3,8680 por libra-peso, depois de ter subido 1,9% na quarta-feira.
* O mercado está avaliando o impacto potencial do clima seco recente sobre a produção no Brasil.
* O Rabobank disse que as chuvas voltaram às áreas cafeeiras do Brasil, trazendo algum alívio. O banco acredita que o impacto do clima seco de fevereiro e do início de março sobre a safra foi limitado.
* A cooperativa Cooxupé, no entanto, disse que o período de seca já afetou negativamente a produção de 2025 e 2026.
* O café robusta caiu 0,5%, para US$5.497 a tonelada.
* Os preços do café no Vietnã, o maior produtor mundial de robusta, subiram esta semana, já que alguns comerciantes optaram por conter as vendas em uma tentativa de aumentar os preços.
CACAU
* O cacau em Londres teve pouca alteração, a 6.234 libras por tonelada, enquanto o cacau em Nova York caiu 0,6%, para US$ 8.071/tonelada.
(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)