RABAT (Reuters) - A polícia marroquina prendeu três pessoas suspeitas de hackearem equipamentos de telecomunicações, incluindo dois turcos com possíveis laços com o Estado Islâmico, disse o Ministério do Interior.
Autoridades disseram ter descoberto uma série de células de militantes islâmicos nos últimos meses, incluindo três desde os ataques de 13 de novembro, em Paris. O comunicado afirma que último grupo agia na cidade de Oujda, no leste do país.
"Os dois turcos hackeavam comunicações por telefone de uma operadora marroquina, usando avançados equipamentos", disseram autoridades.
"A investigação mostrou que os dois turcos são simpatizantes do Estado Islâmico, e um deles esteve em um campo na província de Hama (Síria), onde foi treinado no manejo de armas e participou de batalhas contra o Exército sírio".
Autoridades marroquinas disseram que os dois turcos tiveram contatos com líderes operacionais do EI enquanto buscavam apoio logístico. O comunicado afirmou que os marroquinos também são suspeitos de hacking, mas não deram mais detalhes.
Cerca de 1.500 marroquinos estão lutando com grupos armados na Síria e no Iraque, 220 voltaram para o país e foram presos e outros 286 foram mortos, disseram autoridades neste ano.
(Reportagem de Aziz El Yaakoubi)