{{0|Por TiTim Hepher
PARIS (Reuters) - A Airbus (EPA:AIR) anunciou planos nesta quarta-feira para cortar até 2.500 empregos em sua divisão de defesa e espaço, citando um "ambiente de negócios complexo", especialmente com satélites deficitários.
O grupo aeroespacial europeu disse que pretende realizar os cortes, que representam 7% da força de trabalho em sua segunda maior divisão, até meados de 2026, após negociações com os sindicatos.
A Airbus constrói satélites e transportadores e tem participações importantes nos programas europeus de mísseis, caças e lançamentos espaciais.
A empresa foi atingida por 1,5 bilhão de euros de encargos em sistemas espaciais nos últimos trimestres, liderados pelo projeto de alta tecnologia OneSat, e por atrasos e custos crescentes em defesa.
As demissões, noticiados pela primeira vez pela agência de notícias francesa AFP, são o resultado de uma revisão de eficiência de mais de um ano nos negócios espaciais e de defesa, com o codinome Atom.
Mike Schoellhorn, presidente-executivo da segunda maior divisão da Airbus em termos de receita, disse que é hora de tomar novas medidas, principalmente em um "mercado espacial cada vez mais difícil."
"Isso exige que nos tornemos mais rápidos, mais enxutos e mais competitivos", disse ele em um comunicado.
A Airbus vem elaborando planos específicos de recuperação para sua unidade de sistemas espaciais. Os cortes de empregos também serão sentidos na sede da divisão de defesa, sediada na Alemanha.