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Americanas vende mais no 1º tri apesar de ataque digital, tem prejuízo de R$137 milhões

Publicado 12.05.2022, 20:04
Atualizado 12.05.2022, 20:05
© Americanas - Divulgação própria

Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - A Americanas teve crescimento de vendas e ganho de margem operacional no primeiro trimestre, mas também um elevado volume de queima de caixa e importante piora no desempenho financeiro que deixou a última linha do resultado no vermelho.

A varejista informou nesta quinta-feira que teve prejuízo líquido de 137 milhões de reais entre janeiro e março, menor que o resultado negativo de 224 milhões de um ano antes. Excluindo efeito não recorrente do ágio da Local, de 100,9 milhões de reais, o prejuízo teria sido de 238,2 milhões.

Segundo a Americanas, as vendas totais (GMV) cresceram 21,7% ano a ano, a 14,2 bilhões de reais. E a receita líquida evoluiu 28,4%, para 6,765 bilhões de reais, com a base ativa de clientes atingindo 52 milhões, um crescimento de 8% em 12 meses.

A expectativa média de analistas era de receita líquida de 6,41 bilhões de reais, segundo dados da Refinitiv.

A empresa, dona de sites como Americanas.com e Submarino e da fintech Ame, afirmou no balanço que o GMV de sua operação de comércio eletrônico cresceu 20% no primeiro trimestre, após expansão de 89% um ano antes.

Não fosse o ataque hacker sofrido no final de fevereiro, "o crescimento (do GMV) teria sido de 30%", afirmou a Americanas no balanço, mencionando perda de venda de 923 milhões de reais com o ataque que deixou os sites da empresa fora do ar por alguns dias.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizção (Ebitda) cresceu 57,9%, para 659,7 milhões de reais, "refletindo ganhos de sinergias da combinação dos negócios", disse a empresa. A margem Ebitda de 9,8%, foi 1,9 ponto percentual maior.

Analistas, em média, esperavam Ebitda de 596 milhões de reais para a Americanas no primeiro trimestre, segundo dados da Refinitiv.

Porém, o resultado financeiro ficou negativo em 462,8 milhões de reais, 82,3% maior do que um ano antes, refletindo "os efeitos da elevação da taxa básica de juros".

A Americanas teve queima de caixa de 1,766 bilhão de reais no período, atribuindo o desempenho à sazonalidade do período.

A companhia ainda reforçou o plano de investir em até 20 startups neste ano, em setores como tecnologia, ciberssegurança, fintech, logística e anúncios e informou que foram inauguradas 28 novas lojas neste ano, para um total de 3.581.

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