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Argentina adiará pagamento de US$1,47 bi em bônus em meio a crise de dívida

Publicado 11.02.2020, 18:11
Atualizado 11.02.2020, 18:13
Argentina adiará pagamento de US$1,47 bi em bônus em meio a crise de dívida

Por Eliana Raszewski e Hugh Bronstein

BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina decidiu adiar até 30 de setembro o pagamento de 1,47 bilhão de dólares em principal do bônus AF20 do país, informou o Ministério da Economia nesta terça-feira, potencialmente complicando um programa mais amplo de reestruturação da dívida.

O pagamento deveria ser feito na quinta-feira. Em comunicado, o governo informou que planeja continuar fazendo pagamentos de juros do título. Mas investidores podem reprovar a alteração de condições de pagamento sem consulta prévia aos credores.

"É uma decisão unilateral do devedor, e não um movimento que cria boa vontade no mercado", disse Alberto Ramos, diretor de pesquisas econômicas para a América Latina do Goldman Sachs.

O AF20 denominado em peso está vinculado à taxa de câmbio da Argentina e foi emitido sob a lei do país. O papel foi originalmente emitido por um valor equivalente a 1,64 bilhão de dólares. Em 4 de fevereiro, o governo trocou 164 milhões de dólares do título por três instrumentos com vencimento em 2021.

"A amortização será adiada até 30 de setembro, a fim de permitir mais tempo para a reestruturação do título, de forma consistente com a reestruturação do restante de nossa dívida externa", afirmou o Ministério da Economia em comunicado nesta terça-feira.

O anúncio ocorreu menos de 24 horas depois de um fracasso na venda de títulos pela Argentina, que trouxe um sinal ruim para o plano do país de renovar um total de cerca de 100 bilhões de dólares em dívidas.

Tal como está, o governo já disse que sua carga de dívida é insustentável e prometeu não continuar fazendo pagamentos nos termos atuais.

O anúncio desta terça-feira também aconteceu às vésperas das negociações com o maior credor da Argentina, o Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre a estratégia do governo de sair da recessão. Essa estratégia começa com a renegociação de empréstimos do FMI e de títulos soberanos.

O presidente Alberto Fernández espera convencer o Fundo a alterar o perfil de 44 bilhões de dólares em empréstimos feitos sob um programa que evitaria o tipo de austeridade fiscal e de reformas estruturais que o FMI normalmente impõe para restaurar as finanças dos países.

As discussões entre o FMI e autoridades argentinas estão programadas para quarta a sexta-feira em Buenos Aires.

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