Investing.com – Os futuros norte-americanos de petróleo operaram perto de uma alta de duas semanas nesta sexta-feira devido a um dólar mais fraco, embora as expectativas para um aumento das taxas nos EUA antes do fim do ano tenham limitado os ganhos.
Os futuros de petróleo, com vencimento em dezembro, foram negociados em US$ 46,25 por barril, uma alta de 0,40% para o dia.
Na ICE Futures Exchange em Londres, o contrato de Brent com vencimento em dezembro, subiu 0,78%, para US$ 49,19 por barril.
O dólar ficou sob pressão após o Departamento do Comércio ter informado que o produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu em uma taxa anual de 1,5% no trimestre encerrado em 30 de setembro, abaixo das expectativas para um crescimento de 1,6%.
Além disso, a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA (NAR) informou que seu índice de vendas de imóveis usados caiu 2,3% no mês passado, em comparação com as expectativas de um ganho de 1,0%.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,33% para 97,04, ainda perto das altas de dois meses e meio de 97,89, alcançada na quarta-feira.
Os contratos futuros de petróleo vendidos em dólar tendem a subir quando a moeda norte-americana enfraquece, pois isso torna o petróleo mais barato para os compradores detentores de outras moedas.
O dólar ficou mais forte após a declaração do Banco Central dos EUA (Fed) na quarta-feira, que indicava que as autoridades podem decidir aumentar as taxas de juros em sua reunião de dezembro.
Os participantes do mercado estavam aguardando a divulgação de relatórios sobre os custos de emprego e gastos pessoais nos EUA na tarde de hoje, para mais indicações sobre a força da economia.
O mercado de petróleo tem estado volátil nos últimos meses em meio à incerteza com a rapidez com que o excesso mundial de petróleo deve diminuir.
A produção mundial de petróleo está superando a demanda após um crescimento na produção de óleo de xisto dos EUA e após a decisão da OPEP no ano passado de não cortar a produção.
Os preços do petróleo perderam quase 60% desde o último verão, uma vez que as persistentes preocupações com um excesso nos mercados mundiais resultaram na queda dos preços.