Por Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - O Morgan Stanley (N:MS) deve pagar 3,2 bilhões de dólares para resolver acusações federais e estaduais de que enganou investidores sobre títulos lastreados em hipotecas residenciais que colapsaram durante a crise financeira, disse o escritório do procurador-geral de Nova York nesta quinta feira.
O caso remonta a uma investigação da Residential Mortgage-Backed Securities Group, força-tarefa federal e estadual conjunta revelada em 2012 pelo presidente Barack Obama, que serve para investigar possível má conduta na crise financeira.
Dos 3,2 bilhões de dólares a serem pagos, 550 milhões serão destinados para Nova York.
O processo alega que o Morgan Stanley pintou um quadro róseo para investidores sobre a qualidade das hipotecas residenciais que havia securitizado, embora os empréstimos tivessem falhas relevantes.
"Estamos satisfeitos por ter concluído esses processos envolvendo valores mobiliários lastreados em hipotecas", disse um porta-voz Morgan Stanley.
Em comunicado, o procurador-geral de Nova York Eric Schneiderman afirmou que o acordo marca "mais uma vitória dos esforços para ajudar os nova-iorquinos a se recuper após a devastação financeira provocada pelos grandes bancos."