SEUL (Reuters) - A Coreia do Sul intensificou um impulso nesta sexta-feira para incentivar suas companhias de petróleo e gás a investirem em projetos de gás de xisto nos EUA, em meio a expectativas de que mais oportunidades surgirão sob a administração Trump.
A quarta maior economia da Ásia é o segundo maior comprador mundial de gás natural liquefeito (GNL), depois do Japão, importando cerca de 30 milhões de toneladas por ano através da estatal Korea Gas Corp (KOGAS, na sigla em inglês).
Em reunião com os chefes das empresas de gás da Coreia, o ministro da Energia, Joo Hyung-hwan, enfatizou a necessidade de fortalecer a cooperação bilateral no setor de gás, com as primeiras importações coreanas de gás de xisto norte-americano programadas para começar no próximo ano.
"Como a futura administração Trump também tem grande interesse em exportar fontes de energia de combustíveis fósseis, incluindo gás de xisto, nós, o governo, estamos planejando apoiar fortemente a cooperação de nossas empresas no setor de gás de xisto", disse Joo na reunião.
A KOGAS vai importar 2,8 milhões de toneladas por ano de gás natural liquefeito (GNL) processado pela U. Cheniere Energy, a partir de 2017. As duas empresas assinaram um acordo de fornecimento de gás de xisto de 20 anos em 2012.
A empresa privada de gás SK E&S também está preparada para importar 2,2 milhões de toneladas por ano de GNL de origem norte-americana de 2019 até 2039.
(Por Jane Chung)