WASHINGTON (Reuters) - O filho mais velho do presidente Donald Trump, Donald Trump Jr., concordou em testemunhar em privado ao Comitê Judiciário do Senado, à medida que o comitê analisa acusações de interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016, relatou a CNN nesta terça-feira, semanas após Trump Jr. ser convidado a testemunhar publicamente em uma audiência em julho.
Porta-vozes dos líderes do comitê não responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre a reportagem.
A CNN também relatou que o conselheiro especial Robert Mueller havia emitido intimações para Melissa Laurenza, uma advogada do escritório de advocacia Akin Gump, que representou anteriormente o ex-gerente de campanha de Trump, Paul Manafort. Jason Maloni, um porta-voz de Manafort, também foi intimado.
A CNN informou que Maloni e um porta-voz de Mueller se negaram a comentar e que Laurenza encaminhou perguntas para um porta-voz que não comentou imediatamente.
A Rússia colocou uma grande nuvem sobre os seis primeiros meses de Trump na Presidência. Agências da inteligência dos Estados Unidos concluíram que a Rússia trabalhou para inclinar a eleição presidencial do ano passado a favor de Trump.
Mueller, que foi nomeado conselheiro especial em maio, está liderando a investigação, que também analisa possível conluio entre a campanha de Trump e a Rússia.
Diversos comitês do Congresso também estão analisando a questão.
Moscou nega qualquer envolvimento. Trump nega qualquer conluio de sua campanha, enquanto denuncia frequentemente as investigações como caça às bruxas política.
(Reportagem de Patricia Zengerle)