Investing.com - O Banco do Brasil (SA:BBAS3) Investimentos (BB-BI) avalia que o segundo trimestre de ano deve trazer balanços que confirmam o momento positivo para o setor de papel e celulose, fundamentados nos melhores preços dos produtos, maior demanda na China e Europa, além da valorização do dólar.
Apesar disso, os analistas lembram que a greve dos caminhoneiros, em maio, deve trazer importante impacto nos resultados trimestrais. Com a logística afetada, as empresas não tiveram como enviar produtos aos clientes e nem como reajustar preços.
No segmento de papel, os preços mais altos no mercado internacional, juntamente com maior resiliência no mercado doméstico abriram espaço para aumento de preços. O BB-BI destaca que devemos ver implementação de preços que foram anunciados no início do ano e volumes vendidos com leve alta na base trimestral, em razão da greve, a qual afetou a produção no trimestre.
Com isso, o braço de investimentos do BB espera que o período tenha resultados parecidos com o do primeiro trimestre, uma vez que foram meses mais robustos do que o esperado, apesar dos efeitos não-recorrentes.
Para o segundo trimestre, a expectativa é que a Fibria (SA:FIBR3) registre receitas de R$ 4,622 bilhões, o que representa alta de 25,1% na base trimestral e de 66,5% na anual. O lucro deve atingir R$ 723 milhões, ficando 17,5% acima dos três primeiros meses do ano.
Já para Suzano (SA:SUZB3), a aposta do BB-BI é de receitas de R$ 3,215 bilhões, alta de 7,2% no trimestre e de 27,1% no ano. O lucro líquido estimado é de R$ 527 milhões, ficando 35,2% abaixo dos R$ 813 milhões dos três primeiros meses do ano, e 165,3% acima do mesmo trimestre do ano passado.