Nova York, 15 out (EFE).- A agência de qualificação Fitch pôs nesta terça-feira em perspectiva negativa a qualificação que outorga à dívida dos Estados Unidos, que, por enquanto, segue tendo a nota máxima, "AAA".
O anúncio acontece quando faltam menos de dois dias para que democratas e republicanos evitem uma suspensão federal de pagamentos.
Em seu comunicado, a Fitch inclusive expressou seu convencimento que os Estados Unidos sairão deste entrave político.
"Embora a Fitch siga acreditando que o limite do teto da dívida será aumentado em breve", a prática política em Washington de criar crise como arma negociadora e a redução da flexibilidade financeira "poderiam aumentar o risco de uma moratória", declarou a agência em comunicado.
A Fitch acrescentou que espera decidir no mais tardar no final do primeiro trimestre de 2014 se mantém ou reduz a qualificação da dívida americana.
A entidade ressaltou também que as prolongadas negociações para aumentar o teto da dívida "reduzem a confiança no papel do dólar como principal divisa mundial de reserva", já que "jogam dúvidas sobre a fé total e o crédito dos EUA.".
A Fitch advertiu que a repetição contínua destas crises políticas forçadas em Washington sobre o teto da dívida "prejudica também a confiança na eficácia do governo e nas instituições políticas de EUA, assim como na coerência e na credibilidade de sua política econômica".
A agência de qualificação sustenta que, apesar de confiar que o Congresso americano fechará um acordo para aumentar a tempo o teto da dívida federal, se isso não chegar a ocorrer, assume que haverá "suficientes vontade política e capacidade" para garantir que os valores do Tesouro serão pagos "totalmente e a tempo".
Em agosto de 2011, a agência Standard & Poor's rebaixou pela primeira vez em sua história a qualificação dos EUA de AAA, a mais alta, para AA+, um nível abaixo, devido ao desacordo até última hora para elevar o teto de endividamento naquela ocasião. EFE
O anúncio acontece quando faltam menos de dois dias para que democratas e republicanos evitem uma suspensão federal de pagamentos.
Em seu comunicado, a Fitch inclusive expressou seu convencimento que os Estados Unidos sairão deste entrave político.
"Embora a Fitch siga acreditando que o limite do teto da dívida será aumentado em breve", a prática política em Washington de criar crise como arma negociadora e a redução da flexibilidade financeira "poderiam aumentar o risco de uma moratória", declarou a agência em comunicado.
A Fitch acrescentou que espera decidir no mais tardar no final do primeiro trimestre de 2014 se mantém ou reduz a qualificação da dívida americana.
A entidade ressaltou também que as prolongadas negociações para aumentar o teto da dívida "reduzem a confiança no papel do dólar como principal divisa mundial de reserva", já que "jogam dúvidas sobre a fé total e o crédito dos EUA.".
A Fitch advertiu que a repetição contínua destas crises políticas forçadas em Washington sobre o teto da dívida "prejudica também a confiança na eficácia do governo e nas instituições políticas de EUA, assim como na coerência e na credibilidade de sua política econômica".
A agência de qualificação sustenta que, apesar de confiar que o Congresso americano fechará um acordo para aumentar a tempo o teto da dívida federal, se isso não chegar a ocorrer, assume que haverá "suficientes vontade política e capacidade" para garantir que os valores do Tesouro serão pagos "totalmente e a tempo".
Em agosto de 2011, a agência Standard & Poor's rebaixou pela primeira vez em sua história a qualificação dos EUA de AAA, a mais alta, para AA+, um nível abaixo, devido ao desacordo até última hora para elevar o teto de endividamento naquela ocasião. EFE