CAIRO (Reuters) - Um ataque a um comboio do Exército egípcio na península do Sinai matou 11 soldados nesta terça-feira, disseram fontes médicas e do setor de segurança.
Dois morreram na explosão de uma bomba de beira de estrada e os outros foram baleados quando tentavam escapar desse ataque, disseram as fontes.
Militantes do Sinai têm intensificado os ataques contra policiais e soldados desde que o então chefe do Exército, Abdel Fattah al-Sisi, derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em julho de 2013.
O governo não faz distinção entre a Irmandade, que se declara um movimento pacífico - e os militantes do Sinai.
Os ataques eram direcionados inicialmente às forças de segurança no Sinai - uma parte remota, mas estratégica do Egito, localizada entre Israel, a Faixa de Gaza e o Canal de Suez -, mas depois os militantes ampliaram sua área de ação e passaram a promover atentados em outras partes do Egito.
A violência tem prejudicado o turismo, um dos pilares de longa data da economia do país.
Um grupo com base no Sinai disse em julho que havia decapitado quatro egípcios, acusando-os de ter passado a Israel informações que resultaram num ataque israelense que matou três militantes.
(Reportagem de Michael Georgy)