Rio de Janeiro, 12 set (EFE).- Obras de cerca de mil de artistas de diferentes países estão sendo exibidas na segunda edição da Feira Internacional de Arte Moderna e Contemporânea (ArtRio) que começou nesta quarta-feira para convidados especiais e de amanhã até domingo poderá ser visitada pelo público.
Em uma estrutura montada nas instalações do Pier Mauá, no centro do Rio de Janeiro, 120 galerias do Brasil e do exterior apresentam pinturas, esculturas, fotografias e instalações de vídeo-arte.
Os representantes das galerias estão otimistas quanto às vendas nestes cinco dias, durante os quais a organização calcula que os negócios podem somar até R$ 150 milhões.
Um deles é o diretor da galeria Sul de Montevidéu, Martín Castillo, que estreia este ano como galerista na ArtRio e que acredita que a feira, apesar de sua juventude, "está muito bem posicionada" em nível internacional.
"Mira um público muito mais internacional, não só no do Rio, mas no dos outros estados. E vieram muitos colecionadores do exterior, especialmente para a inauguração", comentou.
"Isso a está transformando rapidamente em uma feira de porte internacional", acrescentou Castillo, considerando que a mostra carioca pode colocar-se à altura da Art Basel Miami e da Art Basel Basileia.
Também com a ideia de conquistar o público local está a Delinfinitoarte, com escritórios em Buenos Aires e Bogotá, e cujo diretor criativo, Julián Mizrahi, declarou à Agência Efe que o mercado brasileiro parece "sensacional, muito emergente" e que pretendem "firmar-se nele".
"O brasileiro compra muita arte local e estão dando os primeiros passos em compras fortes internacionais", salientou.
Segundo dados divulgados pela ArtRio, nesta edição da feira foram investidos R$ 9,5 milhões.
Na primeira edição, no ano passado, 700 artistas participaram da mostra, que foi visitada por cerca de 46 mil pessoas, número que a organização espera que chegue neste ano aos 60 mil. EFE
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