A Managed Funds Association (MFA), um importante grupo comercial para o setor de gestão de ativos alternativos, apresentou seu novo conselho de diretores. Jody Gunderson, diretor-geral da AB CarVal, uma empresa de investimento em crédito com 16 bilhões de dólares em ativos, foi nomeado o novo presidente da associação.
A MFA, que representa 3,2 trilhões de dólares em ativos geridos por fundos de hedge e empresas de crédito e private equity, está se preparando para possíveis desafios, incluindo a possibilidade de impostos mais altos e novas regulamentações.
O setor está observando atentamente o cenário político enquanto os EUA se preparam para uma eleição presidencial em novembro, com a atual lei tributária prevista para expirar em 2025.
A MFA também está se preparando para mudanças em agências federais como a Securities and Exchange Commission (SEC), que frequentemente veem novas lideranças com a eleição de um novo presidente.
Este ano, a MFA alcançou uma vitória significativa quando um tribunal de apelações dos EUA anulou uma regra da SEC que buscava impor uma supervisão mais rigorosa aos fundos privados. Esta foi a primeira vez que a MFA processou um regulador.
O grupo comercial também contestou outras regras da SEC, incluindo uma que exige que empresas que negociam títulos do governo se registrem como corretoras e outra destinada a aumentar a transparência das vendas a descoberto, com decisões sobre esses casos ainda pendentes.
Gunderson, sucedendo Natalie Birrell do Anchorage Capital Group como presidente da MFA, enfatizou os esforços da associação para traçar estratégias para vários cenários e promover os objetivos do setor.
A MFA está enfrentando propostas futuras, como uma regra de cibersegurança que exigiria políticas escritas e avaliações de risco, e uma regra de terceirização que poderia proibir consultores de terceirizar certos serviços. Ambas as propostas são opostas pela indústria de ativos alternativos.
Brian Corbett, CEO da MFA, destacou a importância da próxima eleição presidencial e do novo Congresso na formação das estratégias de defesa do grupo. Uma das principais questões para a MFA é o potencial aumento de impostos sobre a renda de carried interest, um benefício fiscal que permite que muitos financiadores de fundos privados paguem uma taxa de imposto sobre ganhos de capital mais baixa sobre sua renda. O debate fiscal no próximo ano pode envolver mudanças no carried interest para financiar outras disposições fiscais.
Na Europa, onde a MFA recentemente estabeleceu escritórios em Londres e Bruxelas, o foco será garantir que os fundos privados não sejam regulamentados como bancos, de acordo com Corbett. Esses esforços sublinham o compromisso da MFA em moldar políticas de maneira que considerem os interesses da indústria de gestão de ativos alternativos.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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