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Ataques contra bancos sobem 56,9% em 2012, revela estudo de central sindical

Publicado 24.04.2013, 13:06

Rio de Janeiro, 24 abr (EFE).- Os ataques contra bancos no país subiram 56,9% com relação ao ano anterior, chegando a 2.530 em 2012, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pela Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Segundo o estudo da central sindical, o número de assaltos e tentativas de assaltos a agências bancárias subiu 18,2%, passando de 653 em 2011 para 773 em 2012, enquanto os arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos subiram 83,2%, de 959 para 1.757, número considerado "estrondoso" pela Contraf.

Os números fazem parte da 4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Contraf-CUT, com apoio técnico do Dieese.

As estatísticas levam em conta dados das secretarias de Segurança Pública estaduais, informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários de todo país, além de notícias veiculadas pela imprensa. Elas apontam que o Brasil registra média de 6,92 ataques a bancos por dia.

Os autores do estudo consideram que os números podem ser ainda maiores, já que diversos casos não chegam a ser denunciados.

São Paulo é o estado com maior número de ataques com 492, seguido por Minas Gerais (301), Paraná (214) e Bahia (210).

Segundo os sindicatos, 57 pessoas morreram o ano passado, uma média de cinco por mês, em ações ligadas a este tipo de crime. O número de vítimas superou em 16,3% o de 2011 (49) e em 147,8% o de 2010 (23).

"Trata-se de mais um diagnóstico preocupante da insegurança nos bancos, reforçando a necessidade de medidas preventivas contra assaltos e sequestros, pois esses ataques deixaram um rastro de mortes, feridos e traumatizados", aponta o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, em comunicado.

O estudo também critica, a partir de dados do Dieese, o investimento feito em segurança por parte dos bancos. "Os seis maiores bancos lucraram R$ 51,3 bilhões e aplicaram R$ 3,1 bilhões em despesas com segurança e vigilância", diz o texto.

"Mais pessoas continuam morrendo, o que é inaceitável no setor mais lucrativo do país. Isso comprova o enorme descaso e a falta de mais investimentos dos bancos, bem como revela a fragilidade da segurança pública diante da falta de mais policiais e viaturas nas ruas e de ações de inteligência para evitar ações criminosas", afirma o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal, Jervalino Rodrigues Bispo, no mesmo comunicado. EFE

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