Quetta (Paquistão), 28 set (EFE).- A confusão sobre a quantidade de pessoas mortas pelo terremoto no sudoeste do Paquistão está aumentando após declarações contraditórias de representantes políticos, porém, fontes oficiais disseram neste sábado à Agência Efe que o número provisório continua em 359.
Um funcionário do alto escalão do governo do Baluchistão, o secretário chefe, Babar Yaqoob, afirmou ontem que são 515 mortos, enquanto o ministro federal dos Estados e Regiões, Qadir Baloch, disse eram pouco mais de 400.
"Não digo que nossos números não vão mudar, mas, por enquanto, o que sabemos é que há 359 mortos", alegou o porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA), Kamran Zia, que acrescentou que "talvez os políticos tenham outras fontes".
O porta-voz do governo do Baluchistão, Khan Mohammed Buledi, também reiterou hoje o mesmo número oficial que a NDMA, e também disse que os feridos são mais de 750.
À medida que passam os dias, cresce a confusão sobre o número de pessoas mortas e atingidas por um dos terremotos mais mortais da história do país.
Há dois dias, moradores do município de Mashke, aparentemente o mais atingido pelo tremor, afirmaram que, apenas nessa área, já havia pelo menos 400 mortos.
As imagens que chegam da região devastada mostram aldeias nas quais quase não restou nada de pé, enquanto os sobreviventes esperam pela chegada de ajuda, cinco dias depois da catástrofe.
"A ajuda já chegou a todos os lugares atingidos", afirmou hoje à Efe o porta-voz do governo regional, enquanto Zia, da NDMA, disse que "existem lugares em que não se pode chegar por terra, mas o Exército utilizou aeronaves para enviar ajuda".
Zia explicou que, diante da impossibilidade de se levar cargas de farinha, grãos e água, "estamos lançando pacotes com barras energéticas nas aldeias mais isoladas para que a população possa se alimentar enquanto espera a chegada de ajuda por terra".
O terremoto, de 7,7 graus e cujo epicentro esteve a 100 quilômetros da cidade de Khuzdar, atingiu uma área muito extensa e seis distritos do sul do Baluchistão, provocando o surgimento de três ilhotas em frente ao litoral meridional do Paquistão. EFE
pmm/rpr
Um funcionário do alto escalão do governo do Baluchistão, o secretário chefe, Babar Yaqoob, afirmou ontem que são 515 mortos, enquanto o ministro federal dos Estados e Regiões, Qadir Baloch, disse eram pouco mais de 400.
"Não digo que nossos números não vão mudar, mas, por enquanto, o que sabemos é que há 359 mortos", alegou o porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA), Kamran Zia, que acrescentou que "talvez os políticos tenham outras fontes".
O porta-voz do governo do Baluchistão, Khan Mohammed Buledi, também reiterou hoje o mesmo número oficial que a NDMA, e também disse que os feridos são mais de 750.
À medida que passam os dias, cresce a confusão sobre o número de pessoas mortas e atingidas por um dos terremotos mais mortais da história do país.
Há dois dias, moradores do município de Mashke, aparentemente o mais atingido pelo tremor, afirmaram que, apenas nessa área, já havia pelo menos 400 mortos.
As imagens que chegam da região devastada mostram aldeias nas quais quase não restou nada de pé, enquanto os sobreviventes esperam pela chegada de ajuda, cinco dias depois da catástrofe.
"A ajuda já chegou a todos os lugares atingidos", afirmou hoje à Efe o porta-voz do governo regional, enquanto Zia, da NDMA, disse que "existem lugares em que não se pode chegar por terra, mas o Exército utilizou aeronaves para enviar ajuda".
Zia explicou que, diante da impossibilidade de se levar cargas de farinha, grãos e água, "estamos lançando pacotes com barras energéticas nas aldeias mais isoladas para que a população possa se alimentar enquanto espera a chegada de ajuda por terra".
O terremoto, de 7,7 graus e cujo epicentro esteve a 100 quilômetros da cidade de Khuzdar, atingiu uma área muito extensa e seis distritos do sul do Baluchistão, provocando o surgimento de três ilhotas em frente ao litoral meridional do Paquistão. EFE
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