Investing.com - Na quinta-feira, antes da abertura dos mercados, será a vez da Azul (SA:AZUL4) e do Banco do Brasil (SA:BBAS3) divulgarem os números referentes ao segundo trimestre do ano. Para os dois casos, as perspectivas são positivas diante de um cenário favorável.
No caso da aérea, as prévias operacionais divulgadas nos últimos meses mostram que a companhia teve um crescimento de demanda, motivada pela crise da Avianca, que entrou em recuperação judicial no final do ano passado. Isso fez com que a oferta de voos no cenário nacional diminuísse, favorecendo as empresas do setor.
O banco público também deve ter mais um trimestre com crescimento importante na base anual, sendo esperado mais uma vez um lucro acima dos R$ 4 bilhões. No entanto, o contexto da redução da taxa de juros pode comprometer os resultados do BB para os próximos períodos.
Confira as estimativas.
- Azul
O mercado estima que aérea deve encerrar o segundo trimestre do ano com lucro líquido por ação de R$ 0,18, sendo que no mesmo período do ano passado o resultado foi de R$ 0,24, diante de uma estimativa de prejuízo de R$ 0,25. Já nos primeiros três meses do ano, o resultado foi de R$ 0,40, superando a mediana que era de R$ 0,32
Para as receitas, o consenso aponta para R$ 2,62 bilhões, contra os R$ 2,07 bilhões registrados um ano atrás, quando eram esperados R$ 2,06 bilhões. Já entre janeiro e março deste ano, o resultado foi de R$ 2,54 bilhões.
- Banco do Brasil
O maior banco público do país deve encerrar, pelo consenso de mercado, o trimestre com lucro líquido de R$ 1,46 para cada ação, sendo que um ano antes o resultado da companhia foi de R$ 1,13. Já nos três primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 1,48.
Para as receitas, a mediana das projeções dos analistas aponta para R$ 21,2 bilhões, sendo que um ano antes foi de R$ 19,51 bilhões, contra os R$ 20,6 bilhões esperados. Na abertura de 2019, a companhia registrou receita de R$ 19,59 bilhões, diante da expectativa de R$ 20,21 bilhões.
Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), o Banco do Brasil deve encerrar o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 4,331 bilhões, contra os R$ 3,135 bilhões do mesmo período do ano passado, o que representa uma variação positiva de 38%. Entre janeiro e março de 2019, o resultado foi de R$ 4,247 bilhões.