Investing.com – Com programa de recompra e balanço em foco, as ações da B3 (BVMF:B3SA3), que opera a bolsa de valores brasileira, registram crescimento superior a 6% no pregão desta sexta-feira, 09, a R$12,07 às 15h24 (de Brasília). A empresa anunciou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$1,24 bilhão no segundo trimestre, ganho anual de 18,2%, acima do esperado pelo mercado, além da ampliação de seu programa de recompra em 110 milhões de ações. Excluindo os itens não-recorrentes, o lucro líquido teria atingido R$1,226 bilhão no trimestre, 5,0% acima do 2T23.
“O programa de recompra foi aumentado para 340 milhões de ações (6,1% do total) de 230 milhões - a gerência já recomprou 182 milhões”, destaca o Bank of America (NYSE:BAC) em relatório divulgado aos clientes e ao mercado em que reforça compra no papel, com preço-alvo de R$14.
Diversificação dos negócios elogiada por analistas
O BofA entendeu que os dados trazem tendências melhores do que o resultado final sugere, com receitas e Ebitda subindo em ritmo forte, apesar da pressão em despesas relacionadas à liquidação antecipada de debêntures. O crescimento da receita em dois dígitos demonstra os benefícios do modelo de negócios diversificado da B3, segundo o BofA.
Os dados reforçam sucesso da estratégia de diversificação, concorda o BB Investimentos, que cita os avanços nas margens e receitas em todos os segmentos. O banco elenca como destaque o mercado de derivativos, que atingiu novo recorde trimestral no volume médio diário negociado (ADVT), a 8,2 milhões de contratos.
“Em mais um trimestre de queda do volume financeiro médio diário negociado (ADTV) no mercado à vista de ações, ainda influenciado pela continuidade do cenário de taxas de juros em níveis elevados nas principais economias mundiais e preocupações dos investidores quanto ao cenário fiscal doméstico, a companhia fez valer sua diversidade de negócios e produtos”, apontou o BB Investimentos, que segue com indicação de compra e revisa o preço-alvo para R$14,80 para o final de 2025.