SÃO PAULO (Reuters) - O banco mineiro BMG liderou com larga margem o ranking de reclamações do Banco Central no primeiro semestre, segundo relatório divulgado pela autoridade monetária nesta sexta-feira.
O levantamento considerou procedentes 784 reclamações contra o banco no período, a maioria relacionada à "ausência de título adequado relativo a cartão de crédito consignado" e a "irregularidades relacionadas ao custo efetivo total de operação de crédito".
O BMG alcançou índice de reclamações de 323,79. O índice do BC é obtido a partir da divisão do número de reclamações em relação ao número de clientes, multiplicado por 1 milhão. Esta medição considera apenas instituições financeiras com mais de 2 milhões de clientes.
O Itaú Unibanco apareceu em segundo lugar no ranking, com 3.560 reclamações procedentes e índice de 59,05. Em seguida, veio a Caixa Econômica Federal, com 4.022 reclamações procedentes e índice de 50,74.
Bradesco (SA:BBDC4), com índice de 47,80, e Santander Brasil (SA:SANB11), com índice de 35,88, ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente.
Um porta-voz do BMG não foi encontrado pela Reuters para comentar.
Em nota, o Itaú Unibanco afirmou que está empenhado em ações de melhorias e para mudar sua posição no ranking de reclamações. A Caixa afirmou que o ranking apontou queda no número de reclamações, o que reflete os esforços para a melhoria dos produtos, serviços e processos.
O Bradesco afirmou que teve melhora no ranking e que segue trabalhando para aperfeiçoar a qualidade do atendimento. E o Santander Brasil disse que tem trabalhado para reduzir o número de reclamações.
(Por Aluísio Alves)