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Banco do Brasil, Caixa e Itaú pedem adiamento de assembleia da Oi por 30 dias

Publicado 08.09.2020, 16:03
Atualizado 08.09.2020, 16:08
© Reuters.
BBAS3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Credores da Oi (SA:OIBR3), Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (SA:BBAS3) pediram há pouco, durante a assembleia de acionistas que o encontro seja suspenso pelo prazo de 30 dias. Os advogados da instituição alegam que existe a necessidade de novas rodadas de negociação e também questionam o deságio dos créditos que têm a receber. As informações são do site do Valor.

De acordo com a publicação, o argumento dos bancos é que tomaram conhecimento do novo aditamento judicial muito pouco tempo antes da assembleia, além de não concordarem com deságio de 60% sobre os créditos. A avaliação é que alguns credores tiveram as condições de pagamento melhoradas, enquanto que para os bancos ficaram piores.

Armando Borges de Oliveira Junior, representante da Caixa disse que a maioria dos credores estão festejando os termos pois melhoraram as condições, o que não aconteceu com o banco. Ele entende que não há justificativa para o deságio de 60%.

Já Raphael Nehin Corrêa, representante do Itaú Unibanco, questionou o quórum da assembleia. Ele mencionou uma decisão judicial que fixou os critérios dos credores aptos a votar. Ficou estabelecido que os credores manterão os valores dos créditos para fim de direito de petição, voz e voto em assembleia posterior à homologação judicial do plano.

Na última relação de credores apresentada pelo administrador judicial, foram excluídos 32.711 credores quitados da base de votação, são os que já receberam pagamento. O que se questiona, segundo o advogado, é o quórum de deliberação e instalação da assembleia em curso. Pelas regras, forma mantidos todos os credores pelo valor de crédito original.

Para o representante do BB, Marcio de Oliveira, esse grupo de credores representado pelos bancos privados e bancos públicos muito contribuíram para a solução de crise financeira que a Oi enfrentava em 2017. O advogado destacou que assim como os demais credores, o banco “atuou fortemente para o enfrentamento daquela crise financeira e ao final resultou na aprovação do plano de recuperação em 2017”.

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