FRANKFURT (Reuters) - A Bayer (DE:BAYGN), que está comprando a empresa norte-americana de sementes Monsanto reduziu a estimativa de crescimento do lucro operacional este ano para menos de 10 por cento, após quedas nas vendas de produtos de saúde para os consumidores nos Estados Unidos e defensivos agrícolas no Brasil.
As vendas do protetor solar Coppertone, do antialérgico Claritin e do analgésico Aleve, principais marcas que comprou da Merck (NYSE:MRK) em 2014, caíram mais de 10 por cento no segundo trimestre, afetadas especialmente pela competição feroz nos EUA.
A maior farmacêutica da Alemanha disse esperar que o lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2017 suba "em dígito único", embora tenha previsto estimativa de expansão "percentual de dois dígitos baixos".
O Ebitda ajustado da Bayer para o segundo semestre foi de 3,06 bilhões de euros, ligeiramente mais alto que o do ano passado e que a média prevista por analistas, ajudado por um impulso nas margens do negócio de plástico e a continuidade do crescimento das prescrições do anticoagulante Xarelto.
A Bayer havia alertado mês passado que as fracas vendas dos distribuidores de defensivos agrícolas no Brasil e um negócio de saúde do consumidor mais fraco que o esperado atingiram o lucro em pelo menos 300 milhões de euros.
(Por Ludwig Burger)