Yokohama (Japão), 16 dez (EFE).- Escolhido pela organização do Mundial de Clubes o melhor jogador da competição neste domingo, o goleiro Cássio teve sua atuação na vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Chelsea elogiada pelo técnico adversário, Rafa Benítez, que atribuiu ao camisa 12 grande parte do mérito do título da equipe paulista.
"O adversário era difícil, agressivo, com muita intensidade, e apesar disso tivemos quatro chances claras de gol. O goleiro deles foi o jogador da partida, e isso indica o que nós vivemos", disse Benítez à Agência Efe após o jogo no Estádio Internacional de Yokohama.
"Diante de uma equipe muito sólida, criamos chances, mas não as aproveitamos, e eles marcaram na chance que tiveram. Se analisarmos a partida, nosso goleiro não fez defesas. Quando se está em uma final, esses pequenos detalhes fazem diferença", completou.
Campeão mundial com a Inter de Milão em 2010 e vice também com o Liverpool em 2005, Benítez mostrou que estudou o adversário. Para ele, o Chelsea soube anular os pontos fortes do Corinthians, mas a atuação de Cássio foi o fiel da balança.
"Sabíamos que eles trabalham o tático e que são muito agressivos, que era preciso buscar as costas de seus defensores, movimentando a bola de lado a lado com mudanças de lado longos. Fizemos isso, mas a lástima é que o goleiro esteve muito bem", lamentou.
O treinador espanhol minimizou a importância da pressão exercida pela torcida do Corinthians, que invadiu Yokohama e se fez ampla maioria no estádio.
"Estamos acostumados a finais e a jogos fora de casa, mas a outra equipe é boa e aproveitou suas oportunidades", considerou Benítez, quer encerrou fazendo um balanço da participação dos 'Blues' no Mundial e apontou o que pode ser retirado de bom para o restante da temporada.
"O time jogou bem contra Monterrey e hoje mostrou certa personalidade, além de ter tido chances, algo que contra uma boa equipe não é fácil, menos ainda em uma final. Ainda precisamos continuar evoluindo e melhorar, mas há bastantes coisas positivas", finalizou. EFE