Rede D’Or está em negociações para possível associação com Fleury, diz O Globo
Investing.com - A Bernstein reorganizou suas preferências no setor europeu de petróleo e gás, elevando a TotalEnergies (EPA:TTEF) para Outperform e nomeando-a como sua ação mais preferida, enquanto rebaixou a Shell (NYSE:SHEL) para Market Perform.
As mudanças refletem uma recalibração mais ampla da visão do setor em meio a premissas atualizadas de preços do petróleo e desenvolvimentos específicos das empresas.
A corretora agora prevê que o Brent crude terá uma média de US$ 65 por barril entre 2025-26, abaixo da estimativa anterior de US$ 75.
Apesar do recente aumento de US$ 5-6 por barril impulsionado pelas tensões no Oriente Médio, a Bernstein projeta que "o modesto crescimento da demanda de petróleo em 2025-26 será mais do que coberto pelo crescimento da oferta fora da OPEC" e espera que o excesso de oferta pressione os preços na ausência de grandes interrupções.
A elevação da TotalEnergies é sustentada pelo forte crescimento da produção, estrutura de custos líder do setor e retornos robustos aos acionistas.
Os analistas da Bernstein destacam o custo unitário upstream da empresa de apenas US$ 4,90 por barril, chamando-o de "melhor da categoria em custos unitários de produção". A firma acredita que a TotalEnergies está "programada para entregar uma das taxas de crescimento de produção mais fortes entre seus principais pares em 2025-26".
A força de seu balanço, a execução consistente de sua estratégia de transição e um rendimento total de distribuição projetado de 13,4% em 2025 também contribuíram para a visão mais positiva.
"Estimamos 25% de potencial de alta para nosso preço-alvo de €67 por ação, e por isso elevamos a ação de Market-Perform para Outperform, enquanto buscamos ’blindar’ o portfólio de petróleo europeu contra riscos de alta devido a uma guerra, e de baixa devido a um mercado de petróleo fundamentalmente sobreofertado em 2025-26", observaram os analistas liderados por Irene Himona.
"Acreditamos que a Total está bem posicionada para ambos os cenários", acrescentaram.
Em contraste, o rebaixamento da Shell (AS:SHEL) reflete um potencial de alta mais limitado após ganhos significativos no último ano.
Os analistas apontam que "a disciplina de capital, a reestruturação, simplificação e recuperação, agora parecem bem incorporadas no consenso do mercado, e com potencial de valorização limitado, é difícil ver como ela pode surpreender".
A corretora também elevou a Galp Energia (ELI:GALP) para Outperform com base em catalisadores de crescimento visíveis. A Bernstein destacou a aceleração no campo petrolífero de Bacalhau no Brasil, forte momento de lucros e a potencial venda de sua participação na Namíbia.
"No curto prazo, a empresa disse que está trabalhando para concluir a redução até o final do ano", escreveu a Bernstein, acrescentando que qualquer acordo provavelmente removeria a incerteza do mercado.
Além disso, a Saudi Aramco (TADAWUL:2222) também foi elevada para Market-Perform de Underperform pela primeira vez desde seu IPO em 2019.
A revisão reflete a capacidade da empresa de resistir a riscos de baixa, dado seus "barris de menor custo no mundo, o maior Retorno sobre o Capital Empregado Médio (RoACE), o balanço mais forte", enquanto também se beneficia de quaisquer choques de oferta através de sua capacidade excedente.
Enquanto isso, a Bernstein manteve as classificações Outperform para BP (NYSE:BP) e Equinor (OL:EQNR), enquanto Repsol (BME:REP), Eni SpA (BIT:ENI) e Aker BP (OL:AKRBP) permanecem com classificação Market-Perform.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.