PARIS (Reuters) - A holding Bollore, do empresário bilionário Vincent Bollore, gastou mais 568 milhões de euros (614 milhões de dólares) para elevar sua fatia no grupo de mídia francês Vivendi (PARIS:VIV) conforme se prepara para uma batalha com acionistas ativistas.
O fundo de hedge norte-americano P. Schoenfeld Asset Management (PSAM) quer que acionistas apoiem duas resoluções em uma reunião anual em 17 de abril que exigiriam que a Vivendi elevasse os retornos a investidores a 9 bilhões de euros (9,7 bilhões de dólares) após vender quatro de seus seis negócios.
O fundador do PSAM, Peter Schoenfeld, disse ao jornal Les Echos em entrevista nesta quinta-feira que está "otimista" sobre a perspectiva de obter o apoio da maioria dos acionistas, mas que ainda é cedo demais para saber.
"Nossa medida pode levar a uma alta do preço da ação da Vivendi, o que a colocará em uma posição melhor para fazer aquisições e construir um grupo grande... nossa meta não é quebrar a Vivendi", disse ele, segundo o jornal francês.
O PSAM, que diz deter 0,8 por cento da Vivendi, acusou a companhia de dar muito espaço para Vicent Bollore, que é presidente do Conselho de Administração e maior acionista do grupo de mídia, elevar sua fatia a preços baixos.
O grupo de Bollore disse nesta quinta-feira que comprou mais 24,6 milhões de ações da Vivendi, elevando sua fatia na companhia para 12,01 por cento ante 10,2 por cento. Ele passou a deter 162 milhões de ações no valor de 3,8 bilhões de euros.
(Por James Regan)