A Biotrop, uma das líderes em soluções biológicas para a agricultura, investiu cerca de R$ 100 milhões em dois novos centros de multiplicação de microrganismos, em Curitiba (PR), onde já tem uma unidade, e em Jaguariúna (SP). No Paraná produz bactérias gram-positivas e gram-negativas e tem capacidade para 36 milhões de litros/ano.
Em São Paulo, são produzidos fungos em meio sólido. A planta tem capacidade para fermentação de 24 toneladas por semana e entre 2 mil e 4 mil toneladas por ano.
"Em termos de produção, a Biotrop triplica sua capacidade, o que contribui para o crescimento contínuo da empresa, fortalecendo nossa posição no mercado e possibilitando ganhos em receita", disse, em nota, o diretor de operações e supply chain, Eduardo Pesarini.
O novo centro de multiplicação de microrganismos de Curitiba é totalmente automatizado. Além da fermentação, tem laboratórios de pesquisa, inovação e controle de qualidade.
"No total, são 25.000 m² de área. Além de ser um dos mais modernos centros de produção de bactérias do País, a unidade também é ambientalmente responsável, tendo placas solares para suprimento de cerca de 50% da energia utilizada, além de sistema de coleta de água de chuva para reuso", destacou Pesarini.
O novo centro de produção de fungos, em Jaguariúna (SP), também incorpora essa modernização, contribuindo para fortalecer a participação da Biotrop em um mercado que cresce mais de 30% ao ano, de acordo com a empresa.
As duas unidades representam mais um salto de tecnologia e capacidade de produção da Biotrop.
O primeiro centro de multiplicação de microrganismos da companhia, também em Curitiba, recebeu investimentos recentes para expansão potencial para 12 milhões de litros/ano.
Nas unidades fabris, a Biotrop desenvolve e produz tecnologias exclusivamente biológicas e naturais, tendo conquistado amplo portfólio nas categorias de biocontrole, biofertilizantes, bioestimulantes e inoculantes.