Julio César Rivas.
Toronto (Canadá), 27 set (EFE).- Os maus resultados das vendas dos novos telefones da BlackBerry fizeram com que a companhia canadense perdesse US$ 965 milhões no segundo trimestre do ano fiscal de 2014, anunciou nesta sexta-feira a empresa.
A perda de quase US$ 1 bilhão é o pior resultado trimestral da empresa que é considerada a inventora dos smartphones que agora dominam o mercado.
Mas, se a BlackBerry, anteriormente conhecida como Research In Motion (RIM), iniciou a moda dos telefones inteligentes, a empresa canadense perdeu a corrida para atrair os usuários para o iPhone da Apple e os aparelhos com o sistema operacional Android do Google.
A BlackBerry disse hoje que quase 100% de suas perdas trimestrais, US$ 934 milhões, se deveu ao fato de que milhões de unidades de telefones com o novo sistema operacional BB10 ficaram nas prateleiras de todo o mundo ou foram vendidos a preços de desconto para reduzir os estoques.
No trimestre que acabou em 31 de agosto, a empresa vendeu 3,7 milhões de telefones. Em comparação, a Samsung vendeu no mês 10 milhões de unidades de seu último modelo da família Galaxy e a Apple chegou aos 9 milhões de iPhone 5 no primeiro fim de semana de vendas.
"Estamos muito descontentes com os resultados operacionais e financeiros deste trimestre e anunciei uma série de grandes mudanças para responder ao competitivo ambiente de hardware e nossa estrutura de custos", disse em comunicado o presidente da BlackBerry, Thorsten Heins.
No entanto, Heins destacou que, apesar do revés dos resultados trimestrais, a companhia "é financeiramente forte" por estar em posse de US$ 2,6 bilhões em dinheiro e nenhuma dívida.
A BlackBerry quer preservar ao máximo o efetivo que tem em caixa e, na semana passada, já anunciou que demitirá 4.500 funcionários, mais de um terço de sua força de trabalho, para reduzir em 50% suas despesas operacionais.
A empresa também informou que seu acionista majoritário, o fundo de investimentos Fairfax Financial Holdings, pretende comprar a companhia por US$ 4,7 bilhões ao oferecer US$ 9 por cada ação que não possui. EFE
Toronto (Canadá), 27 set (EFE).- Os maus resultados das vendas dos novos telefones da BlackBerry fizeram com que a companhia canadense perdesse US$ 965 milhões no segundo trimestre do ano fiscal de 2014, anunciou nesta sexta-feira a empresa.
A perda de quase US$ 1 bilhão é o pior resultado trimestral da empresa que é considerada a inventora dos smartphones que agora dominam o mercado.
Mas, se a BlackBerry, anteriormente conhecida como Research In Motion (RIM), iniciou a moda dos telefones inteligentes, a empresa canadense perdeu a corrida para atrair os usuários para o iPhone da Apple e os aparelhos com o sistema operacional Android do Google.
A BlackBerry disse hoje que quase 100% de suas perdas trimestrais, US$ 934 milhões, se deveu ao fato de que milhões de unidades de telefones com o novo sistema operacional BB10 ficaram nas prateleiras de todo o mundo ou foram vendidos a preços de desconto para reduzir os estoques.
No trimestre que acabou em 31 de agosto, a empresa vendeu 3,7 milhões de telefones. Em comparação, a Samsung vendeu no mês 10 milhões de unidades de seu último modelo da família Galaxy e a Apple chegou aos 9 milhões de iPhone 5 no primeiro fim de semana de vendas.
"Estamos muito descontentes com os resultados operacionais e financeiros deste trimestre e anunciei uma série de grandes mudanças para responder ao competitivo ambiente de hardware e nossa estrutura de custos", disse em comunicado o presidente da BlackBerry, Thorsten Heins.
No entanto, Heins destacou que, apesar do revés dos resultados trimestrais, a companhia "é financeiramente forte" por estar em posse de US$ 2,6 bilhões em dinheiro e nenhuma dívida.
A BlackBerry quer preservar ao máximo o efetivo que tem em caixa e, na semana passada, já anunciou que demitirá 4.500 funcionários, mais de um terço de sua força de trabalho, para reduzir em 50% suas despesas operacionais.
A empresa também informou que seu acionista majoritário, o fundo de investimentos Fairfax Financial Holdings, pretende comprar a companhia por US$ 4,7 bilhões ao oferecer US$ 9 por cada ação que não possui. EFE