(Reuters) - A BlackRock (NYSE:BLK) reportou nesta quinta-feira queda de quase 1 trilhão de dólares no capital sob gestão no primeiro trimestre, com investidores sacando recursos de seus famosos fundos em meio ao mais nocivo tombo do mercado de ações em mais de uma década.
A maior gestora de ativos do mundo fechou o primeiro trimestre com 6,47 trilhões de dólares em ativos sob gestão, abaixo dos 7,43 trilhões de dólares no trimestre final de 2019.
O grupo teve uma queda de 23% no lucro trimestral, com investidores preferindo serviços de gestão de caixa, enquanto os custos aumentaram. As despesas operacionais da BlackRock subiram 43%, para 3,03 bilhões de dólares.
O lucro líquido da BlackRock, com sede em Nova York, caiu para 806 milhões de dólares, ou 5,15 dólares por ação, no primeiro trimestre encerrado em 31 de março, ante 1,05 bilhão de dólares, ou 6,61 dólares por ação no ano anterior.
As consequências econômicas da pandemia de coronavírus atingiram os mercados financeiros globais no primeiro trimestre e azedaram o apetite dos investidores por ativos mais arriscados, como ações. O S&P 500 caiu 20% no período.
Os fundos de ações negociados bolsa (ETF) IShares sustentáveis tiveram um trimestre recorde com 10 bilhões de dólares em entradas líquidas, disse o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, acrescentando que os investidores mais uma vez se voltaram para os ETFs de títulos por "transparência de preços e liquidez incremental em mercados voláteis".
(Reportagem de Noor Zainab Hussain e Bharath Manjesh em Bengaluru e Saqib Ahmed em Nova York)