Washington, 16 out (EFE).- O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, afirmou nesta quarta-feira que não bloqueará o acordo bipartidário alcançado no Senado para elevar o teto da dívida pública americana e reabrir a administração federal.
"Bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje pelos membros do Senado não será uma tática para nós", indicou Boehner após uma reunião com líderes republicanos.
Mas ressaltou que "a luta continuará", ao se referir ao objetivo dos republicanos de reduzir o gasto público e se opor à reforma da saúde conhecida como "Obamacare". E acrescentou depois em entrevista a uma rádio que "não há motivo para votar 'não'" e reconheceu que, "simplesmente, não ganhamos" a batalha.
Boehner tentou ontem obter respaldo de sua bancada para propor um acordo alternativo, mas foi incapaz de agregar os setores mais conservadores, o Tea Party, por isso o trabalho passou ao Senado.
Assim os Estados Unidos vão conseguir evitar a temida moratória apenas algumas horas antes da data limite antecipada pelo Tesouro, que tinha alertado que ficaria sem fundos para cumprir suas obrigações a partir de amanhã.
Ainda hoje o Senado votará a proposta bipartidária de garantir de novo fundos à administração federal para que se mantenha em funcionamento até 15 de janeiro e elevar o teto de dívida até 7 de fevereiro.
Em seguida a proposta passará à Câmara dos Deputados, onde deve ser finalmente ratificada em torno da meia-noite de hoje. EFE
"Bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje pelos membros do Senado não será uma tática para nós", indicou Boehner após uma reunião com líderes republicanos.
Mas ressaltou que "a luta continuará", ao se referir ao objetivo dos republicanos de reduzir o gasto público e se opor à reforma da saúde conhecida como "Obamacare". E acrescentou depois em entrevista a uma rádio que "não há motivo para votar 'não'" e reconheceu que, "simplesmente, não ganhamos" a batalha.
Boehner tentou ontem obter respaldo de sua bancada para propor um acordo alternativo, mas foi incapaz de agregar os setores mais conservadores, o Tea Party, por isso o trabalho passou ao Senado.
Assim os Estados Unidos vão conseguir evitar a temida moratória apenas algumas horas antes da data limite antecipada pelo Tesouro, que tinha alertado que ficaria sem fundos para cumprir suas obrigações a partir de amanhã.
Ainda hoje o Senado votará a proposta bipartidária de garantir de novo fundos à administração federal para que se mantenha em funcionamento até 15 de janeiro e elevar o teto de dívida até 7 de fevereiro.
Em seguida a proposta passará à Câmara dos Deputados, onde deve ser finalmente ratificada em torno da meia-noite de hoje. EFE