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A Boeing começou a desenvolver um novo avião de corredor único que futuramente substituirá o 737 MAX. A informação foi publicada pelo WSJ (Wall Street Journal) na 2ª feira (29.set.2025).
O projeto do novo avião vem à tona quando a fabricante norte-americana lida com as consequências dos problemas enfrentados pelo 737 MAX. A aeronave, que começou a operar em 2017, foi globalmente suspensa em 2019 depois de 2 acidentes fatais que mataram 346 pessoas.
Os incidentes reduziram os lucros da Boeing e resultaram em processos judiciais, investigações e uma apuração criminal conduzida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A FAA (Agência Federal de Aviação) suspendeu a proibição de voo do 737 MAX em 2020, durante a pandemia de covid-19. Na 6ª feira (26.set.2025), a agência anunciou que permitirá que a fabricante emita certificados de aeronavegabilidade para alguns jatos 737 MAX a partir desta semana. Essa autoridade havia sido revogada em 2019 após o 2º acidente fatal com o modelo na Etiópia.
A Boeing e a Rolls-Royce já iniciaram conversas sobre o novo projeto. Segundo a reportagem do WSJ, o CEO da Boeing, , encontrou-se no início deste ano com executivos da Rolls-Royce Holdings no Reino Unido para discutir um novo motor para a aeronave.
O desenvolvimento do novo avião acontece nos Estados Unidos. A fabricante norte-americana também tem trabalhado no design da cabine de pilotagem do novo avião de fuselagem estreita, de acordo com a reportagem. O projeto está na fase inicial de planejamento.
A Boeing disse ao WSJ que seu plano de recuperação segue conforme o previsto, com prioridades que incluem a entrega de aproximadamente 6.000 aviões comerciais em atraso, bem como a certificação dos modelos previamente anunciados.
Apesar dos planos para o novo modelo, a Boeing continua sob rigoroso controle regulatório. No início de 2024, a FAA impôs um limite de produção de 38 unidades por mês para os aviões 737 MAX após um incidente com um painel de cabine que se desprendeu durante um voo da Alaska Airlines. Investigações posteriores mostraram que o painel estava sem 4 parafusos.
O incidente com o voo da Alaska Airlines levou o Departamento de Justiça, durante o governo do então presidente Joe Biden (Partido Democrata), a abrir uma investigação criminal.