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Boeing eleva previsão de demanda de aviões para US$6,3 tri em 20 anos

Publicado 17.07.2018, 12:01
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EMBR3
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Por Eric M. Johnson

FARNBOROUGH, Ingaterra (Reuters) - A Boeing elevou nesta terça-feira sua projeção para a demanda da indústria de aeronaves de passageiros e de carga no período de 20 anos, mas reduziu suas projeções para aeronaves de corredor duplo e jatos regionais, em meio à intensificação da concorrência com a Airbus por jatos menores.

A maior fabricante de aviões do mundo disse na feira britânica de aviação de Farnborough que espera 42.700 entregas de aeronaves do setor nas próximas duas décadas, acima da estimativa de 41.030 feita há um ano.

Pelo preço de tabela, o valor das entregas seria de 6,3 trilhões de dólares ante previsão de 6,1 trilhões de dólares no ano passado.

Puxando a elevação está um aumento de 5 por cento na previsão para aeronaves de corredor único, como as famílias Boeing 737 e Airbus A320, sustentada por uma previsão de crescimento do tráfego global de 4,7 por cento, inalterada em relação ao ano passado.

A fabricante de aviões de Chicago agora vê 31.360 entregas na categoria de médio alcance e corredor único, que é o ganha pão das maiores fabricantes de aviões do mundo e popular entre as companhias aéreas de baixo custo, disse a Boeing.

As viagens aéreas tiveram forte tendência de alta nas economias emergentes, e a China parece destinada a ultrapassar os Estados Unidos como o maior mercado doméstico de viagens aéreas nos próximos 10 a 15 anos, disse o vice-presidente de marketing comercial da Boeing, Randy Tinseth, em entrevista coletiva.

O crescimento do mercado interno da China e sua demanda insaciável por aeronaves fabricadas pela Boeing e pela europeia Airbus ressaltam os riscos para a Boeing de a crescente disputa comercial entre Washington e Pequim se transformar em uma guerra comercial total.

Tinseth recusou-se a comentar sobre a política comercial dos EUA, dizendo: "Vamos nos concentrar no que podemos controlar".

A Boeing, que se autodenomina a maior exportadora dos Estados Unidos, entregou mais de um em cada quatro aviões a jato que fez no ano passado para clientes na China.

A Boeing reduziu previsão de entrega de aviões de corredor duplo em 140 aeronaves para 8.070 unidades, afirmando que as entregas maiores no último ano e os aviões de corredor único de maior alcance afetaram a previsão para os próximos 20 anos.

A Boeing viu um pequeno aumento na demanda no mercado de carga, um barômetro de confiança comercial e de negócios, prevendo 980 novos cargueiros ante projeção há um ano de 920 aviões, impulsionado pelo crescimento do comércio eletrônico, particularmente na China.

O mercado de aeronaves para aviões menores foi chacoalhado após a Airbus fechar um acordo para assumir controle sobre os jatos CSeries, de 110 a 130 assentos, da canadense Bombardier, concorrente direto da Embraer (SA:EMBR3). A Boeing e a Embraer, por outro lado, anunciaram no início do mês uma joint venture contemplando os negócios e serviços de aviação comercial da fabricante brasileira, no qual a empresa norte-americana terá 80 por cento.

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A Boeing reduziu previsão para a frota de jatos regionais para 2.320 entregas. Os analistas esperam que a Boeing e a Airbus usem sua escala para pressionarem fornecedores a reduzirem custos, o que poderia levar à consolidação.

Tinseth disse que a avaliação de mercado da Boeing pode mudar se os jatos regionais se tornarem "muito mais eficientes ou muito mais baratos para operar, e talvez haja uma possibilidade de que os preços possam mudar".

"Sempre que isso acontece, a demanda vai para onde o menor custo potencial está", acrescentou.

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