A Boeing Co (NYSE:BA) organizou um acordo de crédito de 10 bilhões de dólares com um grupo de bancos, anunciou a empresa na terça-feira. Esta medida surge enquanto o gigante aeroespacial enfrenta uma greve de seus trabalhadores e se prepara para as próximas obrigações de dívida.
O acordo de crédito faz parte da estratégia da Boeing para diversificar seu financiamento, uma vez que enfrenta 11,5 bilhões de dólares em dívidas com vencimento até 1 de fevereiro de 2026. No início do ano, a Boeing tomou medidas significativas para fortalecer sua posição financeira, comprometendo-se com uma emissão de ações de 4,7 bilhões de dólares para adquirir a Spirit AeroSystems (NYSE:SPR) e assumir sua dívida.
Os desafios financeiros da empresa foram agravados pela greve de aproximadamente 33.000 trabalhadores representados pelo sindicato dos Maquinistas, que começou em setembro. A greve, que interrompeu a produção do 737 MAX, o avião mais vendido da Boeing, está supostamente drenando mais de 1 bilhão de dólares da empresa a cada mês. Esta estimativa foi publicada antes da Boeing divulgar planos para reduzir sua força de trabalho em 17.000 empregos, representando um corte de 10% em seu quadro global.
Somando-se às dificuldades da Boeing, a empresa tem lidado com restrições regulatórias na produção de seus jatos MAX após um incidente em janeiro, quando um painel da cabine se soltou durante um voo.
Para o primeiro semestre de 2024, a Boeing reportou perdas de fluxo de caixa operacional superiores a 7 bilhões de dólares e divulgou uma carga de dívida de cerca de 60 bilhões de dólares, que inclui os 10 bilhões de dólares levantados no início do ano. O acordo de crédito sinaliza a abordagem proativa da Boeing para gerenciar suas obrigações financeiras durante um período marcado por desafios operacionais e de mercado.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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