BRUXELAS (Reuters) - As autoridades belgas detiveram um homem por tráfico de armas e estão investigando se ele foi o fornecedor de um dos militantes islâmicos que mataram 17 pessoas em Paris na semana passada, disseram promotores nesta quinta-feira.
A imprensa belga informou que um homem se entregou à polícia na cidade de Charleroi, no sul do país, na terça-feira, dizendo que tinha estado em contato com Amedy Coulibaly, o militante que fez reféns em um supermercado judaico na capital francesa e depois foi morto pelas forças de segurança.
De acordo com a mídia local, o homem disse ter enganado Coulibaly em uma venda de carro, mas a polícia mais tarde encontrou provas de que os dois negociaram a venda de munição para uma arma de fogo de calibre 7.62 milímetros.
Balas desse calibre são as adequadas para a pistola Tokarev que Coulibaly usou em sua investida em um supermercado em Paris, onde matou quatro reféns e, possivelmente, num ataque em que matou uma pessoa que praticava corrida dois dias antes.
"O homem está sendo mantido preso pelo pelo juiz, em Charleroi, por suspeita de tráfico de armas", disse um porta-voz da promotoria federal da Bélgica.
"As investigações terão de mostrar se há uma ligação com os acontecimentos em Paris", acrescentou. OLBRWORLD Reuters Brazil Online Report World News 20150115T114817+0000