As bolsas da Europa fecharam nesta sexta-feira, 17, em queda, apesar de terem iniciado o pregão em alta, com bancos sob renovada pressão e deterioração em Wall Street, após a controladora do Silicon Valley Bank (SVB) pedir recuperação judicial.
Em Londres, o FTSE 100, fechou em queda de 1,01%, em 7.335,40 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 1,33%, a 14.768,20 pontos. O CAC 40, em Paris, caiu 1,43%, a 6.925,40 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, registrou baixa de 1,64%, a 25.494,54 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 2,01%, a 8.711,80 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 2,42%, a 5.724,12 pontos. As cotações são preliminares.
Mais uma vez, grandes bancos lideraram as perdas no Velho Continente, como Barclays (LON:BARC), que teve queda de mais de 1,5% em Londres, e Commerzbank, que caiu mais de 3% em Frankfurt. A baixa foi motivada pelo aumento do pessimismo de investidores diante do setor bancário, que voltou a cair hoje, acompanhando as persistentes dúvidas quanto ao First Republic Bank, apesar do anúncio de ajuda de 11 instituições.
A queda foi ainda acentuada pela notícia de que a controladora do Silicon Valley Bank (SVB) pediu recuperação judicial em tribunal federal de Nova York, fazendo com que Wall Street amargasse perdas, levando os índices europeus consigo.
Ainda, a notícia de que UBS e Credit Suisse (SIX:CSGN) seriam contrários a uma eventual fusão forçada fizeram com que o Credit Suisse caísse mais de 8%, em Zurique. Já o UBS teve queda de mais de 1%.
No radar de investidores, também está o índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro, que desacelerou na comparação mensal de fevereiro. O núcleo, entretanto, subiu 0,8% no mesmo período, mas em linha com as previsões de analistas.