SÃO PAULO (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro aceitou um convite para participar da próxima edição do Fórum Econômico Mundial, em janeiro, disse nesta sexta-feira o governador eleito de São Paulo, João Doria, mas a assessoria do capitão da reserva ressaltou que a viagem depende dos médicos.
"Convidei o presidente eleito para ir a Davos (cidade suíça que sedia o evento) e ele aceitou de pronto porque entendeu a importância de se mostrar aos investidores internacionais", disse Doria durante evento na capital paulista.
Segundo o governador eleito, Bolsonaro deve levar na comitiva o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, além de outros ministros. O evento em 2019 acontece entre os dias 22 e 25 de janeiro.
A assessoria de Bolsonaro disse à Reuters que "ele está com vontade de ir, mas depende dos médicos".
Se confirmada a participação do presidente eleito em Davos, a cirurgia a que ele terá que se submeter para retirada de uma bolsa de colostomia, prevista para 20 de janeiro, deve ser adiada.
Segundo um dos médicos que acompanham Bolsonaro, já há a possibilidade de a cirurgia ser adiada para fevereiro, dependendo de exames pré-operatórios. [nL1N1YC1K6]
(Reportagem de Aluísio Alves, em São Paulo; reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)