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Bovespa amplia a queda e fecha com recuo de 1,8% após alta de juros nos EUA

Publicado 14.12.2016, 19:07
Bovespa amplia a queda e fecha com recuo de 1,8% após alta de juros nos EUA
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Por Flavia Bohone

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou em baixa de quase 2 por cento nesta quarta-feira, após o Federal Reserve subir juros nos Estados Unidos e indicar mais elevações à frente e com investidores ainda de olho na conturbada cena política nacional.

O Ibovespa caiu 1,8 por cento, a 58.212 pontos, em sessão de vencimentos de opções sobre o índice e do índice futuro, que adicionaram volatilidade ao pregão e inflaram o volume de financeiro, que somou 31,3 bilhões de reais.

O banco central norte-americano elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, como amplamente esperado pelo mercado, mas sinalizou ritmo mais rápido de altas no próximo ano. O Fed passou a ver três altas em 2017 ante previsão de setembro de duas altas no próximo ano.

"A leitura é que esses três aumentos poderiam vir não porque a economia está muito mais forte para essa decisão, mas por causa dos estímulos fiscais", disse o operador da corretora BGC Liquidez Alexandre Soares, referindo-se às promessas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impulsionar o crescimento econômico por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação.

Em mais um capítulo das inquietações políticas locais, o advogado José Yunes, assessor especial da Presidência e amigo pessoal do presidente Michel Temer, pediu demissão do cargo, depois de ter sido citado na delação do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, enquanto o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, está com a carta de demissão pronta, mas ainda não entregou a Temer.

As atenções seguem voltadas também para o Congresso Nacional, que começa a avaliar a proposta de reforma da Previdência. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados pode votar ainda nesta quarta-feira a admissibilidade da proposta de reforma da Previdência, o primeiro passo da tramitação da medida na Câmara. Se o parecer for aprovado, será criada uma comissão especial para analisar o mérito.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caiu 4,6 por cento e PETROBRAS ON teve baixa de 3,51 por cento, em sessão de queda nos preços do petróleo no mercado internacional. Também no radar estava a possibilidade de greve dos funcionários da estatal, após a Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitar proposta da petrolífera e anunciar que vai convocar os trabalhadores para paralisações a partir de 23 de dezembro. [O/R]

- VALE PNA recuou 2,19 por cento e VALE ON perdeu 1,59 por cento, ampliando as baixas recentes após os ganhos nas semanas anteriores abrirem espaço para movimento de ajustes. Apenas em novembro, as ações PNA subiram quase 24 por cento, com impulso de alta nos preços do minério de ferro na China, o que despertou em analistas dúvidas sobre a capacidade de manutenção dos preços. No ano, os papéis ainda acumulam alta superior a 100 por cento.

- USIMINAS (SA:USIM5) PNA cedeu 2,78 por cento. Como pano de fundo estava o pedido de orientação de conselheiros da empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que esperam que possa servir de base para novos questionamentos contra a atual diretoria da produtora de aços planos, em mais um capítulo na disputa de poder envolvendo os dois principais acionistas da companhia, os grupos Nippon Steel e Techint, que se arrasta desde 2014.

- KROTON (SA:KROT3) caiu 6,87 por cento e ESTÁCIO PARTICPAÇÕES perdeu 6,80 por cento, entre as maiores quedas do Ibovespa e após as altas da véspera, quando subiram 5,65 por cento e 4,4 por cento, respectivamente.

- GAFISA, que não está no Ibovespa, fechou com alta de 3,05 por cento, após avançar mais de 5 por cento no início do pregão. Operadores repercutiram o cancelamento dos planos de lançar uma oferta pública inicial de ações da Tenda, controlada da Gafisa (SA:GFSA3), e o acordo para vender fatia da construtora de imóveis econômicos para a Jaguar Growth Asset Management.

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