SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista perdeu o fôlego no início da tarde desta quinta-feira e oscilava entre leves altas e baixas diante da persistente cautela com o cenário político, apesar da aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e pressionado ainda pela piora em Wall Street.
Às 13:17, o Ibovespa caía 0,05 por cento, a 61.988 pontos. Mais cedo o índice chegou a subir 0,77 por cento, na máxima da sessão até o momento. O giro financeiro era de 3,09 bilhões de reais.
No exterior, Wall Street acentuava as perdas, com as vendas no setor de tecnologia ofuscando os ganhos do setor financeiro. O índice S&P 500 recuava 0,78 por cento.
As ações da Eletrobras (SA:ELET3) seguiam liderando a ponta negativa do Ibovespa, após as altas expressivas da véspera e tendo ainda no radar a absolvição da União pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional em caso relacionado a estatal elétrica. Os papéis preferenciais da Eletrobras perdiam 3,65 por cento e os ordinários cediam 3,48 por cento.
As ações dos dois maiores bancos privados também perdiam força e contribuíam para a perda de fôlego do Ibovespa, devido ao peso que têm em sua composição. Bradesco (SA:BBDC4) PN recuava 0,65 por cento, enquanto Itaú Unibanco (SA:ITUB4) PN operava perto da estabilidade, com variação positiva de 0,08 por cento, depois de ter subido 0,94 por cento na máxima.
O tom positivo das commodities seguia ajudando empresas do setor como Vale (SA:VALE5), que via os papéis preferenciais e os ordinários subindo 1,12 e 0,69 por cento, respectivamente.
Aa ações preferenciais da Petrobras (SA:PETR4) avançam 0,91 por cento e as ordinárias tinham ganhos de 1,09 por cento.
(Por Flavia Bohone)