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Brasil acumulou até outubro superávit comercial 31,6% menor que em 2011

Publicado 01.11.2012, 18:26
Atualizado 01.11.2012, 18:42

Rio de Janeiro, 1 nov (EFE).- O Brasil acumulou nos primeiros dez meses do ano um superávit em sua balança comercial de US$ 17,386 bilhões, uma queda de 31,6% em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 25,422 bilhões), informou nesta quinta-feira o governo.

A forte redução do saldo foi provocada por uma queda de 4,6% nas exportações neste ano, enquanto as importações diminuíram apenas 0,9%, segundo dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

As exportações, afetadas pela crise econômica internacional, que reduziu a demanda por produtos brasileiros no exterior, somaram US$ 202,362 bilhões entre janeiro e outubro, frente aos US$ 212,139 bilhões nos dez meses primeiros meses do ano passado.

As importações, por sua parte, caíram de US$ 186,717 bilhões entre janeiro e outubro do ano passado até US$ 184,976 bilhões nos dez primeiros meses deste ano.

O superávit comercial brasileiro seguiu diminuindo em outubro e ficou em US$ 1,662 bilhões, menor nível dos últimos quatro meses e um valor 29,55% inferior ao do mesmo mês do ano passado (US$ 2,359 bilhões).

O saldo de outubro foi 34,95% inferior ao de setembro de 2012 (US$ 2,555 bilhões). A contração do superávit de outubro foi resultado da diferença entre exportações de US$ 21,766 bilhões e importações de US$ 20,104 bilhões.

Enquanto as exportações caíram 1,7% em relação a outubro do ano passado (US$ 22,140 bilhões), as importações cresceram 1,63% na mesma comparação.

O Brasil terminou 2011 com um superávit comercial de US$ 29,790 bilhões, valor 47,8% superior ao de 2010 e praticamente impossível de ser alcançado neste ano.

A previsão dos analistas é que o país consiga em 2012 um superávit de US$ 18,450 bilhões, número 38,07% inferior ao de 2011.

As projeções dos economistas para o superávit comercial neste ano foram aumentadas nos últimos meses depois que a taxa de câmbio se estabilizou em torno de R$ 2 reais por dólar. EFE

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