Brasília, 16 out (EFE).- O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu nesta quarta-feira o ministro da mesma pasta da Rússia, Sergei Shoigú, com quem analisou as negociações em curso para a compra de sistemas antiaéreos russos, das quais disse que estão "muito avançadas".
Amorim explicou a jornalistas que "falta afinar alguns detalhes técnicos", que serão discutidos por uma missão brasileira que viajará para Moscou "dentro de um ou dois meses".
As negociações começaram em fevereiro e estão concentradas na possível aquisição de três baterias russas de mísseis antiaéreos do tipo Pantsir-S1 e de outras duas do modelo Igla.
A operação pode chegar a um valor de cerca de US$ 1 bilhão e inicialmente esperava-se concretizá-la antes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, para reforçar a segurança durante o evento, o que já não será possível.
Fontes do Ministério da Defesa explicaram que, no entanto, a meta agora é que o contrato seja firmado no início de 2014 e que o material seja entregue alguns meses depois, com o que já estaria no Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Amorim disse que outro assunto tratado com Soigu foi uma possível cooperação russo-brasileira para a fabricação de aviões de combate de quinta geração, mas esclareceu que seria um projeto em longo prazo.
O Brasil teve a renovação de sua frota de caças de combate Mirage, cuja vida útil chega até dezembro, adiada, de acordo com o próprio Ministério da Defesa.
Por isso, o país convocou há mais de uma década uma licitação para a compra de 36 novos caças-bombardeiros, a cuja fase final chegaram os Rafale da empresa francesa Dassault, os Gripen NG da sueca Saab e os F-18 Super Hornet da americana Boeing.
Apesar da urgência da Força Aérea, a licitação está suspensa por razões orçamentárias, embora Amorim tenha reiterado hoje sua confiança em que a decisão possa ser tomada em um curto prazo. EFE
ed/tr
Amorim explicou a jornalistas que "falta afinar alguns detalhes técnicos", que serão discutidos por uma missão brasileira que viajará para Moscou "dentro de um ou dois meses".
As negociações começaram em fevereiro e estão concentradas na possível aquisição de três baterias russas de mísseis antiaéreos do tipo Pantsir-S1 e de outras duas do modelo Igla.
A operação pode chegar a um valor de cerca de US$ 1 bilhão e inicialmente esperava-se concretizá-la antes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, para reforçar a segurança durante o evento, o que já não será possível.
Fontes do Ministério da Defesa explicaram que, no entanto, a meta agora é que o contrato seja firmado no início de 2014 e que o material seja entregue alguns meses depois, com o que já estaria no Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Amorim disse que outro assunto tratado com Soigu foi uma possível cooperação russo-brasileira para a fabricação de aviões de combate de quinta geração, mas esclareceu que seria um projeto em longo prazo.
O Brasil teve a renovação de sua frota de caças de combate Mirage, cuja vida útil chega até dezembro, adiada, de acordo com o próprio Ministério da Defesa.
Por isso, o país convocou há mais de uma década uma licitação para a compra de 36 novos caças-bombardeiros, a cuja fase final chegaram os Rafale da empresa francesa Dassault, os Gripen NG da sueca Saab e os F-18 Super Hornet da americana Boeing.
Apesar da urgência da Força Aérea, a licitação está suspensa por razões orçamentárias, embora Amorim tenha reiterado hoje sua confiança em que a decisão possa ser tomada em um curto prazo. EFE
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