Investing.com - A BRF (SA:BRFS3) é mais uma companhia brasileira que vai acessar o mercado externo de dívida, em uma operação inicial de US$ 750 milhões, que pode chegar a US$ 1 bilhão, dependendo da demanda do mercado. Para isso, a empresa já contratou os bancos que vão assessorar na operação: Citi, Bradesco (SA:BBDC4), BTG Pactual (SA:BPAC11), Itaú BBA, Santander (SA:SANB11) e Banco do Brasil (SA:BBAS3). As informações da edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
De acordo com a publicação, a BRF (SA:BRFS3) deve aproveitar que setembro é um mês de intensa atividade no mercado de dívida externa, uma vez que é o período da volta das férias dos investidores no Hemisfério Norte.
O jornal informa ainda que a companhia deve utilizar os recursos captados para recomprar outros títulos emitidos com um custo maior, fazendo parte da estratégia da companhia para melhorar o perfil da sua dívida.
A coluna destaca que a BRF (SA:BRFS3) tem atualmente bônus de US$ 750 milhões com vencimento no próximo mês de janeiro, sendo que a emissão se deu em 2010 com taxa de rendimento anual de 7,25%, o que representa a mais elevada entre as dívidas da companhia no exterior.
A última vez que a BRF (SA:BRFS3) realizou uma emissão de dívida externa foi em 2016. Essa ausência, somada à elevada demanda recente dos investidores estrangeiros por títulos de dívida de emergentes e ao novo momento da empresa, tendem a beneficiar uma eventual operação lá fora.