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Brookfield estreia em energia solar no Brasil com compra de projetos no Ceará

Publicado 28.01.2020, 14:36
© Reuters. Logo da Brookfield em instalações da empresa em Toronto, Canadá

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O grupo canadense Brookfield fechou a aquisição de um conjunto de projetos de energia solar no Nordeste, em movimento que marca o primeiro investimento da companhia nessa fonte de geração no Brasil.

O negócio envolveu nove parques pré-operacionais que pertenciam ao grupo de engenharia e construção Steelcons e serão instalados em Limoeiro do Norte, no Ceará, com um total de 278 megawatts em capacidade, segundo nota da empresa à Reuters nesta terça-feira.

"Esta é a estreia da empresa no setor fotovoltaico, que passa a fazer parte da estratégia de negócios da companhia no Brasil", afirmou a Brookfield Energia Renovável.

O grupo canadense já possui significativa atuação no setor elétrico do Brasil, com ativos que vão desde hidrelétricas e parques eólicos até linhas de transmissão de eletricidade.

A companhia não informou o valor da transação pelos projetos solares, que recebeu aval sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Os ativos envolvidos no negócio fazem parte do complexo Alex, que teve a produção futura negociada em contratos de longo prazo pela Steelcons em um leilão realizado pelo governo federal em abril de 2018.

Por contrato, os empreendimentos precisam começar a produzir energia em janeiro de 2022.

© Reuters. Logo da Brookfield em instalações da empresa em Toronto, Canadá

A Brookfield disse que a construção dos parques "será iniciada ainda neste semestre e concluída até o final de 2021".

O investimento da Brookfield vem em momento em que a energia solar tem crescido rapidamente no Brasil, em meio a uma acelerada queda nos preços da tecnologia.

Empreendimentos solares respondem hoje por apenas 1,45% do parque gerador do país, mas os últimos dois leilões do governo brasileiro para contratar novos projetos de energia, em junho e outubro do ano passado, marcaram as primeiras ocasiões em que usinas solares tiveram o menor preço entre as fontes negociadas, superando parques eólicos e hidrelétricas em termos de competitividade.

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