A agência de proteção ao consumidor da Tailândia está atualmente investigando reclamações de compradores de veículos elétricos BYD que sentem que foram tratados injustamente devido a estratégias agressivas de descontos por parte dos revendedores da empresa.
O primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, reuniu-se com o CEO da BYD, Wang Chuanfu, na sexta-feira para discutir o assunto. Durante a reunião, que coincidiu com a abertura da primeira fábrica da BYD no Sudeste Asiático, o primeiro-ministro enfatizou a necessidade de a empresa gerenciar as expectativas de preços dos clientes e proteger os compradores locais.
Wang garantiu que a BYD adotará estratégias de preços apropriadas no futuro e oferecerá suporte aos clientes afetados pelos recentes cortes de preços. A controvérsia surgiu depois que um representante de vendas supostamente informou a um cliente que os preços aumentariam após o período de desconto, mas, em vez disso, outras reduções foram feitas.
Isso levou alguns proprietários a expressarem sua decepção nas redes sociais, com um afirmando no Facebook que seu BYD Atto 3, inicialmente comprado por 1,19 milhão de baht, agora estava disponível por 859.000 baht.
A investigação do governo começou após uma reclamação sobre essa tática de vendas enganosa. A Rever Automotive, distribuidora exclusiva da BYD na Tailândia com mais de 100 concessionárias, ainda não respondeu aos pedidos de comentários. Como parte da investigação, o Conselho de Proteção ao Consumidor se reuniu com funcionários da Rever e solicitou documentação relacionada ao desconto.
A Tailândia é um mercado significativo para a BYD, sendo o maior fora da China, e é crucial para os planos de expansão global da empresa. Isso é especialmente pertinente depois que a União Europeia impôs uma tarifa de 17,4% à montadora. A BYD detém uma participação de 46% no segmento de veículos elétricos da Tailândia e é o terceiro maior player em carros de passeio, conforme relatado pela Counterpoint Research. Os desenvolvimentos recentes destacaram a importância de equilibrar estratégias de marketing agressivas com a satisfação e a confiança do cliente.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.