A Caixa Seguridade (BVMF:CXSE3) registrou lucro líquido de R$ 766,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 55,7% em um ano, considerado pela companhia "o melhor resultado histórico auferido pelo quarto trimestre consecutivo". No acumulado, o lucro de R$ 2 bilhões já é superior ao resultado do exercício completo de 2021 e representa um aumento de 48,4% na comparação com os nove primeiros meses. O desempenho é reflexo do resultado da estrutura de parcerias estratégicas implantadas, incluindo da corretora própria, informa a companhia.
Já as receitas operacionais cresceram 59,5%, para R$ 1,052 bilhão no trimestre, em relação a igual intervalo do ano passado, performance atribuída pela Caixa Seguridade ao desempenho comercial, com destaque para os segmentos de consórcio e capitalização e os ramos residencial, vida e prestamista no segmento de seguros. Os melhores resultados foram de corretagem, com alta de 91,7%, e das cartas de crédito de consórcio comercializadas no balcão Caixa, que chegaram a um crescimento de 872,3%.
Os prêmios emitidos apresentaram avanço de 10,3% em um ano, somando R$ 2,445 bilhões. Prestamista teve crescimento de 8,8%, o que representa um aumento nominal de R$ 61,6 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2021, performance relacionada às oportunidades geradas pela oferta de crédito Pronampe e pelo crédito Agro no terceiro trimestre de 2022. Já os ramos vida, residencial e habitacional alcançaram o melhor resultado histórico com altas de 11,8%, 25,7% e 7%, respectivamente.
Já o índice de sinistralidade da companhia ficou em 24,4%, uma redução de 9,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2021, devido à queda de sinistros com causa relacionada à pandemia de Covid-19, que pressionaram o indicador para os ramos Habitacional, Vida e Prestamista no ano de 2021. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, a sinistralidade apresentou aumento de 1,9 p.p..
O resultado financeiro da Caixa Seguridade foi de R$ 28,9 milhões, representando um aumento de 477,4% no comparativo com o mesmo período de 2021 e de 36% em relação ao segundo trimestre de 2022.
"A elevação do resultado financeiro decorre do maior saldo médio de aplicações geradas pelo crescimento das receitas de corretagem e dividendos recebidos das participadas. A composição das carteiras dos fundos dos investimentos permitiu uma alocação em títulos de maior taxa de juros, o que também contribuiu com o incremento na rentabilidade das aplicações financeiras", informa a companhia em release divulgado há pouco ao mercado.