Por Michael Erman e Manas Mishra
(Reuters) - O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA manifestou apoio nesta sexta-feira a uma dose de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) para norte-americanos com 65 anos ou mais, adultos com comorbidades e adultos em ambientes institucionais e de trabalho de alto risco.
A decisão da diretora do CDC, Rochelle Walensky, está alinhada com a autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA no início desta semana e segue um anúncio de agosto de uma ampla implementação de reforço na vacinação feito por ela e outras autoridades de saúde dos EUA.
A recomendação do CDC abriu caminho para que as doses de reforço fossem iniciadas nesta sexta-feira. Walgreens Boots Alliance e Walmart disseram nesta sexta que as doses estavam disponíveis imediatamente para indivíduos elegíveis. Elas também serão aplicadas em unidades de cuidados de longo prazo e centros de vacinação.
A decisão de Walensky partiu de uma recomendação na quinta-feira de um grupo de consultores externos para a agência, que havia dito que um grupo menor de pessoas deveria receber a injeção extra. A diretoria do CDC não é obrigada a seguir o conselho do painel.
"Foi uma decisão científica difícil. Nessa situação, era minha decisão", disse ela a repórteres em uma entrevista coletiva na Casa Branca.
O painel consultivo excluiu especificamente pessoas em empregos de alto risco e pessoas em condições de vida precárias devido, em parte, a preocupações sobre um raro efeito colateral de inflamação cardíaca que ocorreu principalmente em homens mais jovens. Os integrantes do painel também estavam preocupados que a recomendação seria muito ampla para implementar de forma eficaz.
Walensky disse que a política protege os trabalhadores da saúde e da linha de frente, bem como as comunidades religiosas e minorias étnicas desproporcionalmente impactadas pela pandemia.