PEQUIM (Reuters) - O governo chinês disse nesta quarta-feira que vai acelerar a distribuição de subsídios pagos por abates de suínos causados pela peste suína africana, como parte de um plano para estabilizar a produção e o fornecimento de suínos do país.
As regras da China estipulam que os agricultores devem receber 1.200 iuanes (170 dólares) por cada porco abatido para impedir a propagação da doença mortal, que tem devastado a indústria suína do país.
No entanto, alguns agricultores disseram que não estão recebendo os subsídios, enquanto outros afirmam que não estão autorizados a relatar a doença.
Não há cura nem vacina para a peste suína africana, que atingiu todas as províncias do maior produtor de suínos do mundo depois de o primeiro registro da doença no país há um ano.
O rebanho chinês encolheu quase um terço, empurrando os preços de suínos vivos para níveis recordes.
Os preços de carne suína no varejo também estão subindo, aumentando as preocupações do governo chinês em um momento em que a economia está desacelerando.
O governo também disse que vai tomar medidas para apoiar importantes áreas de criação de porcos e fazendas para ajudar na recuperação da produção, de acordo com reportagem da TV estatal.
Isso incluiria a abolição imediata das regras locais que impedem a criação de porcos que não estejam em conformidade com a lei, bem como a inclusão de leitões e carne de porco refrigerada em uma lista de produtos frescos que estão isentos de taxas de pedágio.
(Reportagem de Dominique Patton)