Investing.com - Com a divulgação de resultados sólidos no segundo trimestre, além do anúncio de dividendos atrativos, as ações da Engie Brasil operam com forte valorização de 4,07%, a R$ 38,10, se destacando assim entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira.
Para os analistas da XP Investimentos, a Engie Brasil reportou sólidos resultados do segundo trimestre, com EBITDA ajustado de R$1,148,3 bilhão acima dos nossos R$927,5 milhões e consenso em R$903,8 milhões, refletindo principalmente a eficiente estratégia de alocação sazonal e compra de energia da empresa.
A corretora destaca ainda que Engie anunciou o pagamento de dividendos de R$1,76/ ação (4,8% yield) e as ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 21 de agosto de 2018.
A elevação da recomendação para compra e preço-alvo em R$ 45. Nossa tese se baseia nos seguintes pontos: a estratégia de comercialização de energia otimizada da companhia, que minimiza o impacto de uma menor incidência de chuvas nos seus resultados, um potencial de expansão de lucros de 10% ao ano até 2023 com a maturidade de projetos de crescimento e elevada capacidade de pagamento de dividendos da ação, estimados em 12% em 2019-20.
Para a Mirae Asset, o resultado foi bom, maior do que o do mesmo período do ano passado e em linha com o esperado. A recomendação segue de compra da ação, principalmente para uma carteira de dividendos. A EGIE3 tem um potencial de valorização de 13% e negocia a um múltiplo EV/Ebitda 2018 de 7,4x e para 2019 de 5,9x e estimamos um dividend yield para 2018 de 7,5%.
A Coinvalores também destacou o forte resultado e a boa distribuição de proventos. Além da incorporação das usinas hidrelétricas de Jaguara e Miranda, a estratégia de alocação de energia da Engie também contribuiu para o bom desempenho nesse trimestre.
Houve alta de quase 8% no volume vendido e de cerca de 2% no preço médio de venda, em comparação com o 2T17, enquanto os custos ficaram bem controlados, tanto pelos esforços da gestão em ganho de eficiência quanto pelo menor dispêndio com compra de combustível para produção térmica.
O EBITDA saltou 42,4% em um ano, com ganho de 6,1 p.p. na margem.