Investing.com - As ações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) operam com valorização de 1,47% a R$ 49,15 às 11:19 na bolsa paulista, depois de divulgar o resultado do segundo trimestre. O maior banco público encerrou com lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões, sendo que um ano antes foram registrados R$ 3,240 bilhões, o que representa um salto de 36,8%.
Já nos seis primeiros meses de 2019, o resultado acumulado é de R$ 8,679 bilhões, crescimento de 38,5% contra os R$ 6,266 bilhões do mesmo semestre de 2018.
O banco teve um avanço de 2,5% na margem financeira bruta, com destaque para o crescimento nas receitas financeiras com operações de crédito em R$ 278 milhões, impactadas principalmente pelo crescimento das receitas do crédito a pessoas físicas e pessoas jurídicas, impulsionadas pela evolução da carteira em linhas de maior retorno.
O banco informou que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair. Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do Banco do Brasil cresceu apenas 1,1%.
Anteriormente, o Banco do Brasil esperava que sua carteira de crédito crescesse de 3% a 6% este ano, e no início de maio, o presidente-executivo Rubem Novaes disse que o banco provavelmente atingiria essa meta.
Ainda assim, o Banco do Brasil não revisou seu guidance para o lucro em 2019, que prevê lucro líquido crescendo até 17,5% neste ano. O banco provavelmente continuará a apertar o cinto para cortar custos para atingir essa meta. Suas despesas operacionais do segundo trimestre caíram 1,1% em relação ao ano anterior.
Após o resultado divulgado na manhã de hoje, a Mirae Asset informou que segue otimista com o setor financeiro, entendendo que o BB deve seguir registrando melhora de resultados, por conta de sua remodelação/enxugamento proposto pelo governo a todas estatais.
Apesar da recomendação de Compra, a corretora alerta que uma grande operação de venda de posição detida pela Caixa em ações BBAS3 no mercado pode pressionar no curto prazo o preço da ação. Mas para investidores com visão de médio/longo prazo não seria fator de preocupação.
*Com Reuters