Investing.com - Na parte da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da M. Dias Branco (SA:MDIA3) operam com queda de 4,11% a R$ 44,57. A companhia encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 139,8 milhões, o que representa queda de 30,8% na comparação com os R$ 201,9 milhões registrados um ano antes.
Já as receitas líquidas do período entre outubro e dezembro foram de R$ 1,579 bilhão, contra R$ 1,363 bilhão do mesmo período de 2017, o que representa um crescimento de R$ 15,8% na base de comparação.
Já o Ebitda trimestral foi R$ 189,9 milhões, uma queda de 2,3% em relação ao registrado no quarto trimestre de 2017, quando foi de R$ 194,3 milhões.
No acumulado de 2018, o faturamento líquido foi de R$ 6,025 bilhões, contra os R$ 5,415 bilhões de 2017, o que representa alta de 11,3%. Já o lucro caiu 14,3% para R$ 723,5 milhões e o Ebitda perdeu 3,5% para R$ 933 milhões.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) mantém a recomendação neutra para o ativo, aguardando um ponto de entrada. Para os analistas, o recente recuo do preço do trigo pode indicar que o transbordamento dos resultados fracos do quarto trimestre para as estimativas de 2019 não será tão ruim quanto se temia.
Em última análise, apenas o MTM de trigo ainda poderia justificar a estimativa dos analistas de margem EBITDA de 17-18% para o ano.
A combinação de uma avaliação relativamente ainda exigente a 21x ajustou 2019 P/E; com as incertezas com relação às mudanças gerenciais anunciadas, incluindo a partida e a substituição do CFO, cuja independência é considerada fundamental no caso do MDB; e uma mensagem relativamente confusa sobre as tendências da linha de frente no 4º trimestre, incluindo uma queda acentuada em biscoitos e volumes de farinha apoiam o posicionamento do BTG.