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Confira os melhores e piores investimentos de agosto, segundo Genial Investimentos

Publicado 03.09.2021, 12:17
Atualizado 03.09.2021, 12:32
© Reuters.

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - A Genial Investimentos avaliou o mercado financeiro durante o mês de agosto e, com base nos rendimentos, avaliou quais foram os ativos que trouxeram maiores retornos para os investidores. Confira a lista.

1. Bitcoin

Com uma valorização de 14%, é a segunda vez que o Bitcoin se destaca entre as principais formas de investimentos, segundo a Genial. Essa valorização foi causada pela uma atualização chamada London hard fork que aconteceu com a Ethereum.

Essa mudança implementou uma taxa mínima para cada transferência de ethers. Agora, a taxa mínima passou a ser queimada ao invés de repassada ao minerador da rede, transformando a criptomoeda em deflacionária.

Isso significa que a oferta de ether passou de infinita para potencialmente decrescente. Isso, somado à maior demanda, puxada pela popularização das funcionalidades instaladas na rede como DeFi’s e NFT’s, fez o preço do ether subir aproximadamente 35% no mês. E essa alta na ether refletiu no Bitcoin por causa da alta correção entre os ativos, cujo coeficiente está na faixa dos 0,8.

2. Ouro

O ouro terminou agosto com uma alta leve de 0,22%, mas o ativo foi tomado pela volatilidade durante todo período. Na mínima, o metal chegou a ficar abaixo dos US$ 1.698,00, já na máxima do mês, chegou a ser negociado na faixa dos US$ 1.821,00, uma variação de de quase 7% em relação ao preço de fechamento.

Essa movimentação foi resultado da incerteza relacionada à decisão do Federal Reserve, o banco central americano, sobre os estímulos monetários. O ouro é considerado uma reserva de valor e a sua volatilidade reflete as inseguranças na economia americana.

Além disso, alguns investidores importantes, como Mark Mobius, o guru dos mercados emergentes, também aumentou a sua posição no metal, com receio de uma forte desvalorização das principais moedas globais.

3. Dólar

O dólar fechou o mês passado cotado a R$ 5,172 na venda, uma desvalorização de 0,73% frente ao real no período, após disparar 4,76% em julho. Os riscos fiscal e institucional no país causaram grande volatilidade na moeda.

A crise política entre o presidente Jair Bolsonaro e os outros Poderes, principalmente com o Judiciário, gerou um forte aumento no risco de rompimento institucional.

Já o novo programa de transferência de renda, o Auxílio Brasil, sem custo definido, e a PEC dos precatórios fizeram o mercado questionar o cumprimento do teto de gastos e a credibilidade da dívida pública. Mesmo que o presidente da Câmara dos Deputados e a equipe econômica tenham garantido o respeito ao teto, a insegurança permaneceu.

4. Fundos imobiliários

A alta nos juros e o aumento no risco fiscal impactaram diretamente nos fundos imobiliários, com o índice Ifix recuando 2,63% em agosto.

A Genial espera que o Copom aumente a taxa de juros em 1% na próxima reunião e que a taxa Selic finalize o ano em 8%. A expectativa é que a inflação apresente uma elevação de 9,30% em 12 meses.

Assim, a tendência é que investidores que antes optavam pelos FIIs acabem vendendo seus ativos para investir na renda fixa, mais atrativa e segura.

5. Ibovespa

Pela segunda vez consecutiva, o Ibovespa aparece em último lugar no ranking da Genial Investimentos. No mês passado, o índice recuou 2,84%, impactado não apenas pelo cenário nacional turbulento, mas também pelo mercado internacional.

A desaceleração do crescimento da China, assim como problemas no mercado de crédito e o aperto regulatório no país asiático, influenciaram as ações chinesas e as commodities metálicas.

No âmbito doméstico, os riscos político, fiscal e hídrico fizeram com que os investidores procurassem posições mais defensivas. Vale (SA:VALE3), B3 (SA:B3SA3), Magazine Luiza (SA:MGLU3), CSN (SA:CSNA3) e Bradesco (SA:BBDC4) foram os que mais contribuíram para a queda do Ibovespa. Olhando para os setores, small caps, varejistas e construção civil tiveram os piores desempenhos, influenciados pelas fortes movimentações no mercado de juros no Brasil, que trouxe impacto tanto para a parte curta da curva, quando a parte longa.

Últimos comentários

Enquanto este desgoverno estiver pensando desesperadamente em reeleição e roubalheira, o ciclo não fecha
É apenas um ciclo, nao vendam, pelo contrario é hora de encher o carrinho.
forte argumento e simples.
Diz uma feira hj
Fiz
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