Por Tom Käckenhoff e Maria Sheahan
DÜSSELDORF/FRANKFURT (Reuters) - A Thyssenkrupp levará tempo para substituir o presidente-executivo, Heinrich Hiesinger, após sua renúncia, reduzindo as esperanças de uma rápida reestruturação, ou mesmo desmembramento, do grupo industrial alemão.
A renúncia de Hiesinger ocorreu menos de uma semana depois que ele fechou um acordo de joint venture com a indiana Tata Steel,, chegou tarde demais para aplacar investidores ávidos por mudanças.
Os acionistas Cevian e Elliott criticaram o desempenho da Thyssenkrupp sob a gestão de Hiesinger e os papéis da empresa recuaram 28 por cento desde que ele assumiu a presidência, em janeiro de 2011. Houve pedidos para desmembrar a empresa que cobre submarinos, elevadores e autopeças.
O conselho não nomeou um presidente interino, mas disse que pediu aos demais executivos - Guido Kerkhoff, Oliver Burkhard e Donatus Kaufmann - para liderar a empresa por enquanto.
"Nesta situação difícil, é mais importante agora que a empresa permaneça em curso", disse o presidente do conselho, Ulrich Lehner, em comunicado.
O presidente-executivo da empresa deveria apresentar uma nova estratégia para o grupo, após a fusão com a Tata Steel. Parece provável que tal apresentação agora seja adiada.
"A sucessão do Dr. Heinrich Hiesinger como diretor executivo seguirá em um processo estruturado", disse a Thyssenkrupp, sem fornecer detalhes sobre possíveis candidatos ou um cronograma.
(Por Tom Käckenhoff e Maria Sheahan)